Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 16:47

Paulo Maluf deixa lista de procurados da Interpol

Quando estava na lista, Maluf poderia ser preso se viajasse para um dos 188 países onde a Interpol atua.

Quando estava na lista, Maluf poderia ser preso se viajasse para um dos 188 países onde a Interpol atua.


ROVENA ROSA/ABR/JC
 O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o seu filho, Flávio, não constam mais na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. Quando estava na lista, Maluf poderia ser preso se viajasse para um dos 188 países onde a Interpol atua. A assessoria do deputado informou que ele não comentaria a exclusão.
 O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o seu filho, Flávio, não constam mais na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. Quando estava na lista, Maluf poderia ser preso se viajasse para um dos 188 países onde a Interpol atua. A assessoria do deputado informou que ele não comentaria a exclusão.
O deputado e ex-prefeito de São Paulo havia entrado na lista em 2010 por causa de uma ação da Promotoria de Nova Iorque. Em 2007, a justiça americana determinou a prisão de Maluf pelos crimes de conspiração, auxílio na remessa de dinheiro ilegal para Nova Iorque e desvio de dinheiro público em São Paulo.
O deputado é acusado de embolsar, na época em que era prefeito de São Paulo, parte dos recursos da obras de uma avenida e mandá-los para a cidade americana. O dinheiro, em seguida, foi para a Suíça, Inglaterra e Ilha de Jersey, um paraíso fiscal.
Em 2014, advogados de Maluf propuseram um acordo à Promotoria de Nova York em que ele se comprometia a pagar US$ 1 milhão e dar um anel de rubi e diamantes, avaliado em US$ 250 mil, para se livrar da ordem de prisão. O anel pertencia à mulher do deputado, Sylvia Maluf, e tinha sido apreendido pelos promotores ao ser enviado para os Estados Unidos para ser leiloado. Não se sabe se esse acordo foi fechado.
Nos últimos dias, o deputado paulista voltou ao noticiário ao anunciar que votaria a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, apesar da posição contrária de seu partido, o PP. "Sou contra esse tipo de política de negociar votos. Nunca fiz isso. Meus adversários dizem 'Maluf rouba, mas faz', no entanto, não estive no mensalão, não estou na Lava-Jato, nem no Panamá Papers", justificou Maluf, no Facebook, sobre a sua decisão.
Ao rebater um internauta que comentou uma de seus posts sobre o seu voto a favor do impeachment na comissão da Câmara, o deputado deu dicas de que havia deixado a lista da Interpol. "É bom se atualizar", escreveu Maluf, na semana passada, para um internauta que publicou uma reprodução da página da Interpol com o seu nome. Na lista de procurados da polícia internacional, ainda constam 160 brasileiros.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO