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Internacional

- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 17:03

Obama elogia ação de Merkel na questão dos refugiados

Em visita à Alemanha para defender o tratado de livre comércio entre União Europeia e Estados Unidos, o presidente norte-americano, Barack Obama, elogiou neste domingo (24) as medidas adotadas pela chanceler Angela Merkel para lidar com crise dos refugiados na Europa. Para Obama, Merkel "está do lado certo da história".
Em visita à Alemanha para defender o tratado de livre comércio entre União Europeia e Estados Unidos, o presidente norte-americano, Barack Obama, elogiou neste domingo (24) as medidas adotadas pela chanceler Angela Merkel para lidar com crise dos refugiados na Europa. Para Obama, Merkel "está do lado certo da história".
"Merkel dá voz aos princípios que unem as pessoas, e não aos que as dividem", declarou. Ele diz ter orgulho por Merkel ter adotado políticas mais brandas para expressar preocupações humanitárias. A chanceler tem sido alvo de críticas por permitir que refugiados da Síria e de outras zonas de conflito fiquem na Alemanha. 
Ela também apoia a migração para outros países europeus e tomou parte no acordo entre União Europeia e Turquia para assistir o fluxo migratório. No sábado (23), Merkel defendeu a criação de zonas seguras dentro da Síria, durante visita ao campo de refugiados de Gaziantep, na Turquia. A proposta é criticada pela ONU devido à instabilidade provocada pela guerra civil no país.
A chanceler endossou que as zonas seguras abrigariam milhares de refugiados e que facilitariam o acesso para ajuda humanitária. Neste domingo, ela declarou à imprensa que considera que as zonas seguras são parte das negociações em andamento sobre o cessar-fogo.
Obama, contudo, diz que não apoia as zonas seguras na Síria, porque a medida exigiria um comprometimento militar muito grande. Ele afirmou ainda que, ao lado de seus assessores, tem considerado o projeto, mas que o plano não é viável. Segundo ele, esse passo não poderia ser tomado sem que os militares "ocupassem grande parte" da Síria.
O presidente também descartou, em entrevista à BBC, o envio de tropas terrestres à Síria. "Seria um erro para os Estados Unidos enviar tropas terrestres para derrubar o regime de (Bashar al-) Assad", afirmou. Ele também disse não acreditar que o Estado Islâmico será derrotado durante os nove meses que lhe restam no governo. "Mas podemos encurtar aos poucos sua área de atuação."
Em resposta à declaração feita na véspera pelo ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Su-yong, de que o regime de Pyongyang só interromperá ações militares quando terminarem os exercícios entre as Forças Armadas americanas e sul-coreanas, Obama afirmou que os norte-coreanos "terão de fazer melhor que isso" e que Washington não leva a proposta a sério.
A declaração ocorreu pouco depois de a Coreia do Norte ter reivindicado o lançamento de um míssil balístico a partir de um submarino, em nova provocação aos Estados Unidos e à vizinha Coreia do Sul. "Nós não levamos a sério uma promessa de simplesmente cessar ataques, até a próxima vez que eles decidirem fazer mais testes", declarou Obama durante a conferência em Hanover, na Alemanha. 
"Se a Coreia do Norte mostrar seriedade em abolir armas nucleares da Península Coreana, estaremos preparados para negociar a redução de tensões e nos aproximar para proteger aliados naquela região. Mas isso não acontecerá com base em um comunicado veiculado logo após uma série de comportamentos provocativos. Eles terão que fazer melhor que isso."
Obama reiterou que, a menos que haja uma mudança série no posicionamento da Coreia do Norte, os Estados Unidos continuarão a trabalhar ao lado da Coreia do Sul e do Japão e a aperfeiçoar planos de defesa para manter norte-americanos e aliados seguros. O ministro Ri Su-yong reiterou que Pyongyang, capital norte-coreana, manterá sua posição e que foram os Estados Unidos que levaram o país a desenvolver armas nucleares para legítima defesa. Ri ainda afirmou que as sanções não farão Pyongyang vacilar. "Se eles acreditam que eles realmente podem nos frustrar com sanções, estão completamente errados".
Folhapress
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