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- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 12:41Polícia gaúcha desarticula quadrilha que lesava instituições financeiras
Operação Stellio desbanca organização criminosa
Divulgação Polícia Civil/JC
A Delegacia Fazendária (Defaz) da Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Stellio, com 25 prisões, apreensão de 17 carros, joias, armas e R$ 20 mil em espécie. A operação desarticulou uma organização criminosa que fraudava operações financeiras no Banrisul. O prejuízo é calculado em R$ 7,5 milhões, em valores atualizados. A ação da quadrilha teria ocorrido em 12 cidades na Região Metropolitana e Interior. Dois ex-gerentes do banco foram presos nesta terça.
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A Delegacia Fazendária (Defaz) da Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Stellio, com 25 prisões, apreensão de 17 carros, joias, armas e R$ 20 mil em espécie. A operação desarticulou uma organização criminosa que fraudava operações financeiras no Banrisul. O prejuízo é calculado em R$ 7,5 milhões, em valores atualizados. A ação da quadrilha teria ocorrido em 12 cidades na Região Metropolitana e Interior. Dois ex-gerentes do banco foram presos nesta terça.
Os criminosos usavam empresas de fachada e tinham a conivência de funcionários do banco, já demitidos. Segundo a Defaz, o grupo firmava contratos de empréstimos bancários fraudulentos, apresentando em garantia cheques sem fundos ou bens com documentação falsificada. O dinheiro arrecado era desviado para contas bancárias operadas pelos articuladores do esquema.
A Stellio envolveu 212 mandados (64 mandados de busca e apreensão, 28 de prisão temporária e 120 ordens de bloqueios e sequestro de bens). A ação ocorreu nas cidades de Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Caçapava do Sul, Canoas, Capivari do Sul, Cidreira, Imbé, São Leopoldo, Palmares do Sul, Santa Cruz do Sul e Viamão.
Segundo a Polícia, as primeira fraudes foram detectadas na investigação em 2014, mas a apuração, que teve a colaboração do Banrisul, indicou que o golpe ocorria desde 2012. Uma agência do banco em Viamão teria sido usada no começo das fraudes. Funcionários do Banrisul avaliavam a documentação e facilitavam a aprovação, mesmo com as falsificações.
