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- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 15:41

Duas mortes confirmadas em queda de trecho de ciclovia no Rio de Janeiro

Bombeiros bloquearam o trânsito na região

Bombeiros bloquearam o trânsito na região


CHRISTOPHE SIMON/AFP/JC
Duas pessoas morreram nesta quinta-feira (21), segundo o Corpo de Bombeiros, no desabamento de um trecho da recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer, na zona sul do Rio. Duas pessoas morreram na queda. Um dos corpos já foi identificado. A vítima é Eduardo Marinho Albuquerque, 54 anos. Ele teria saído por volta das 10h para correr no local. O outro corpo ainda não foi identificado. O Corpo de Bombeiros trabalha nas buscas de outras possíveis vítimas do incidente.
Duas pessoas morreram nesta quinta-feira (21), segundo o Corpo de Bombeiros, no desabamento de um trecho da recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer, na zona sul do Rio. Duas pessoas morreram na queda. Um dos corpos já foi identificado. A vítima é Eduardo Marinho Albuquerque, 54 anos. Ele teria saído por volta das 10h para correr no local. O outro corpo ainda não foi identificado. O Corpo de Bombeiros trabalha nas buscas de outras possíveis vítimas do incidente.
Batizada de Tim Maia, a ciclovia fica entre a pista da avenida Niemeyer e um penhasco, acima do mar. Faz a conexão entre a praia do Leblon e a orla do bairro de São Conrado, ambos na zona sul da cidade. A empresa que fez a obra pertence à família de um dos secretários da prefeitura carioca.
A ciclovia foi inaugurada em 17 de janeiro passado. O trecho que desabou tem cerca de 50 metros. A ideia da prefeitura é ligar o centro da cidade a Grumari, na zona oeste, por ciclovias que beiram a orla até a Olimpíada, em agosto.
"Não morri por quinze segundos, disse o consultor Guilherme Miranda, 42, após o desabamento. Morador de São Conrado, ele costuma usar a ciclovia para ir ao trabalho desde a inauguração. Nesta quinta, ele tinha acabado de sair do trecho quando viu a queda da estrutura. "Vi três pessoas caindo em direção ao mar", contou.
A ciclovia da Niemeyer foi construída a um custo de R$ 44,7 milhões. Com 3,9 km, o trecho veio somar aos 435 km de malha de ciclovias que o Rio tinha até então. A gestão Eduardo Paes (PMDB) quer chegar a 450 km até os Jogos. Para efeito de comparação, em São Paulo o prefeito Fernando Haddad (PT) tem a meta de construir 400 km até o fim deste ano - já existem 374 km.
O secretário municipal obras da Prefeitura do Rio, Alexandre Pinto da Silva, disse que não é possível afirmar ainda se houve erro de projeto. "Na verdade, toda ressaca é prevista, mas temos que ver as condições do local e investigar as causas do acidente", disse Silva.
O secretário reconheceu que ressacas como esta são frequentes naquele trecho e que este tipo de impacto "tem que ser previsto". Ele disse que a obra teve o aval da Geo-Rio, órgão da Secretaria Municipal de Obras responsável pela contenção de encostas.
O secretário de Governo da prefeitura, Pedro Paulo Carvalho, também falou sobre a ressaca muito forte. "É um desastre inaceitável. Foi fruto de uma ressaca forte, uma onda que pegou de baixo para cima".
Em seguida, Carvalho afirmou que ainda é necessária uma perícia para determinar as causas do acidente. "Precisamos de uma avaliação para que tenhamos a informação correta do que causou [o desabamento]. Tudo o que falarmos agora é especulação", disse. "Precisamos de avaliação técnica dos engenheiros responsáveis pela obra - tudo que falarmos agora será especulação."
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