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- Publicada em 08 de Abril de 2016 às 20:57

Suzane von Richthofen recebe autorização da Justiça para estudar

Cumprindo pena de 39 anos de prisão em regime semiaberto pela morte dos pais, em 2002, Suzane von Richthofen foi autorizada na quinta-feira (7) pela Justiça a deixar a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, para estudar.
Cumprindo pena de 39 anos de prisão em regime semiaberto pela morte dos pais, em 2002, Suzane von Richthofen foi autorizada na quinta-feira (7) pela Justiça a deixar a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, para estudar.
Ela pediu autorização para ingressar num curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté, alegando que custearia a graduação com sua própria renda do trabalho na prisão - Suzane já cumpriu 13 anos da pena em regime fechado e teve recurso para progressão da pena aceito pela Justiça.
O pedido foi protocolado em fevereiro deste ano e negado no mesmo mês pela Vara de Execuções Penais de Taubaté, sob o argumento de que "a frequência ao curso aflorará na sociedade um misto de revolta e indignação e poderá fomentar a ocorrência de fatos desagradáveis". A Defensoria Pública do Estado de São Paulo, contudo, recorreu da decisão em março com um mandado de segurança impetrado pelo defensor Saulo Dutra, que defende Suzane von Richthofen.
Segundo ele escreveu no pedido, ela teria "direito líquido e certo" de frequentar um curso de ensino superior já que apresenta "comportamento adequado, cumprimento de bem mais de um sexto da pena e plena compatibilidade com os fins de pena, sendo que a universidade está inserida no local de sua execução penal".
Sobre a negativa da Justiça para que ela estudasse, o mandado de segurança da Defensoria Pública observa: "Entende que a decisão atacada reveste-se apenas de um prejulgamento eterno à conduta típica, ilícita e culpável praticada nos idos de 2002, sem qualquer relação com o processo de execução penal".
Na quinta-feira (7), nova decisão afirma a necessidade de se fiscalizar o comparecimento dela ao curso, cuja frequência ajudará na redução de sua pena. No mês passado, Suzane foi beneficiada com saída temporária da prisão pela primeira vez desde que foi condenada pela morte dos pais, em 2006. Suzane trabalha dentro da penitenciária na produção de uniformes para presos. A cada três dias trabalhados, um dia é descontado da pena.
Folhapress
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