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- Publicada em 07 de Abril de 2016 às 17:01

Por falta de funcionários, futuro da Sala P.F Gastal é incerto

Futuro do espaço, localizado na Usina do Gasômetro, é incerto

Futuro do espaço, localizado na Usina do Gasômetro, é incerto


SALA P.F GASTAL/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Oliveira
Tradicional entre os espaços culturais públicos de Porto Alegre, a Sala P.F. Gastal, localizada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, pode fechar temporariamente por falta de funcionários. Preocupados com essa possibilidade, um grupo de mais 20 apoiadores organizou um movimento coletivo para pedir a manutenção do funcionamento da sala. Através de uma petição online, eles pretendem reunir 2 mil assinaturas até esta sexta-feira (8), quando participarão de uma reunião com o secretário municipal de Cultura, Roque Jacoby. Até a tarde desta quinta (7), mais de 1.650 pessoas já haviam assinado a petição em defesa da Gastal.
Tradicional entre os espaços culturais públicos de Porto Alegre, a Sala P.F. Gastal, localizada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, pode fechar temporariamente por falta de funcionários. Preocupados com essa possibilidade, um grupo de mais 20 apoiadores organizou um movimento coletivo para pedir a manutenção do funcionamento da sala. Através de uma petição online, eles pretendem reunir 2 mil assinaturas até esta sexta-feira (8), quando participarão de uma reunião com o secretário municipal de Cultura, Roque Jacoby. Até a tarde desta quinta (7), mais de 1.650 pessoas já haviam assinado a petição em defesa da Gastal.
Conforme Daniela Strack, uma das integrantes do coletivo, a sala está fechada desde dezembro por falta de programador e de projecionista, que não tiveram seus contratos de trabalho renovados. Neste meio tempo, duas mostras que já haviam sido pagas chegaram a ser exibidas. Ainda assim, ao término da exibição de Nuevos Cines: Mostra de Cinema Contemporâneo Argentino, que se encerra no domingo (10), a P.F. Gastal voltaria a ficar sem programação.
Em carta aberta, o coletivo ressalta "a urgência da continuidade imediata de sua programação já a partir do dia 12 de abril, sem pausas, interrupções ou fechamentos temporários, tendo em vista que uma programação regular é essencial para a manutenção do público". Mas para além do funcionamento da sala, diz Daniela, o objetivo é pressionar a administração para que a Gastal tenha uma infraestrutura necessária para operar, como novos equipamentos e contratação de funcionários.
Esta não é a primeira vez que a falta de pessoal afeta as operações nos cinemas de administração pública da Capital. No início do ano, a cinemateca Capitólio passou por um recesso prolongado devido à falta de projecionista. Na época, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) alegou que a programação havia sido suspensa porque o profissional responsável pela projeção dos filmes estava em férias e não havia um substituto. A programação foi retomada no início de fevereiro.
No dia 18 de março, a prefeitura de Porto Alegre decretou medidas de contenção de despesas para equilibrar as finanças da administração. Entre as medidas, foi suspensa a contratação de pessoal pelo prazo de 180 dias
Se os cortes incluem as atividades na P.F. Gastal, no entanto, a situação ainda é incerta, segundo a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC. Na sexta-feira (8), às 14h, uma reunião fechada no gabinete da Secretaria deve decidir sobre os rumos da sala, e se os gastos para manter o funcionamento do local estão entre as medidas de contenção.
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