Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2016 às 14:20

Leilão de energia A-5 contrata 201,8 MW médios e movimenta R$ 9,772 bilhões

Agência Estado
O primeiro leilão de energia nova A-5 de 2016 foi concluído neste início de tarde de sexta-feira, 29, após quase três horas de duração. O preço médio da energia vendida hoje ficou em R$ 198,59 por megawatts hora (MWh), contratando um total de 201,8 MW médios, ou 49,206 mil gigawatts-hora (GWh), movimentando R$ 9,772 bilhões.
O primeiro leilão de energia nova A-5 de 2016 foi concluído neste início de tarde de sexta-feira, 29, após quase três horas de duração. O preço médio da energia vendida hoje ficou em R$ 198,59 por megawatts hora (MWh), contratando um total de 201,8 MW médios, ou 49,206 mil gigawatts-hora (GWh), movimentando R$ 9,772 bilhões.
A fonte hidrelétrica respondeu pela maior parcela da energia negociada hoje, com 117 MW médios. Além da usina hidrelétrica Santa Branca, localizada no Paraná, outras 20 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com até 30 MW de potência, venderam energia. O preço médio de venda da energia hidrelétrica ficou em R$ 175,80, em contratos de 30 anos. O valor, contudo, inclui também a energia vendida na usina Santa Branca, por isso, não é possível fazer a conta do deságio da energia hidrelétrica, dado que o valor considera o teto de R$ 227/MWh das hidrelétricas e de R$ 195/MWh de Santa Branca.
Projetos térmicos a biogás ou biomassa, cujos contratos têm 25 anos, também comercializaram energia, a um valor médio de R$ 235,95, o que corresponde a um deságio de 6% ante o preço-teto de R$ 251,00 por MWh. No total, sete usinas desse tipo, incluindo uma usina a biogás, quatro de biomassa de cana e duas de cavaco de maneira, venderam energia no certame, somando 81,5 MW médios.
Houve ainda a comercialização de energia a partir de uma térmica a gás natural, cujo preço de venda ficou em R$ 258, o que corresponde a um deságio de 11% frente o valor máximo de R$ 290. A usina Oeste de Canoas, do Maranhão, de 5,54 MW de potência, negociou 3,3 MW médios, em contratos de 20 anos.
Diferente do esperado por boa parte do mercado, não houve a comercialização de energia eólica, que respondia pela maior parte da energia habilitada para o certame.
No total, a potência instalada contratada no leilão ficou em 278,47 MW, muito abaixo dos 29.628 megawatts de capacidade instalada habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Apenas sete distribuidoras adquiriram energia neste leilão, com destaque para as empresas estatais, como a Celesc, que respondeu por 27,56% do total negociado, e a Copel, com 20,04%. Distribuidoras do grupo Eletrobras também participaram do certame, como Amazonas Energia (25,55% do total negociado), Boa Vista Energia (6%), Ceal (4,28%) e Cepisa (15%), todas subsidiárias da Eletrobras.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO