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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 16:13

Fernando Baiano chega para depor em processo contra Cunha no Conselho de Ética

Agência Estado
Testemunha de acusação do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acaba de chegar para prestar depoimento na tarde desta terça-feira (26) no Conselho de Ética.
Testemunha de acusação do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acaba de chegar para prestar depoimento na tarde desta terça-feira (26) no Conselho de Ética.
A defesa do lobista sugeriu que o depoimento fosse a portas fechadas, mas o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), avisou que não aceitaria o pedido. Ficou acordado que Baiano prestará depoimento sem a presença de fotógrafos e cinegrafistas. Assim, qualquer imagem capturada da sessão pode colocar em risco a validade do depoimento.
Alguns conselheiros insistiram que a reunião fosse fechada para deixar o depoente mais à vontade. Depois de muito debate, foi mantido o acordo com o lobista. Baiano demorou para entrar na sala da comissão alegando que estava inibido com a presença dos visitantes.
Alguns deputados ficaram preocupados porque Baiano se atrasou e até minutos antes do início da sessão - que começou atrasada - ele não havia aparecido. Segundo a cúpula do colegiado, desde ontem, quando a Câmara autorizou a compra de passagens aéreas para Baiano e seu advogado, o lobista não havia confirmado vinda a Brasília.
Delator de Cunha nas investigações da Operação Lava Jato, Baiano cumpre prisão domiciliar desde meados de novembro passado. Apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção que se instalou na Petrobras, Baiano fez delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro. Em seus depoimentos, Fernando Baiano revelou encontros na casa de Cunha para cobrar propina atrasada. Ele citou o peemedebista como beneficiário de esquema de propina na estatal.
Durante a sessão, Araújo reclamou que os documentos solicitados pelo relator Marcos Rogério (DEM-RO) estão ficando represados na Secretaria Geral da Mesa. Segundo o presidente do conselho, os documentos encaminhados ao colegiado são encaminhados à Secretaria para simples numeração e estão demorando para serem devolvidos. "É mais uma ingerência da Mesa Diretora", acusou.
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