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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 15:09

Cnova eleva para R$ 219 mi estimativa de impacto com fraudes no Brasil

Agência Estado
A companhia de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e do Casino, a Cnova, elevou sua estimativa para o impacto total em seus resultados da constatação de fraudes na gestão de estoques da empresa no Brasil. A empresa revisou a estimativa de impacto no Ebit (lucro antes de juros e impostos), que saiu de R$ 177 milhões para R$ 219 milhões.
A companhia de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e do Casino, a Cnova, elevou sua estimativa para o impacto total em seus resultados da constatação de fraudes na gestão de estoques da empresa no Brasil. A empresa revisou a estimativa de impacto no Ebit (lucro antes de juros e impostos), que saiu de R$ 177 milhões para R$ 219 milhões.
Em comunicado, a Cnova informou que o aumento na estimativa de perda ocorreu por conta de um erro não intencional nos relatórios sobre itens devolvidos e sobre custos de transporte.
Segundo a Cnova, a nova estimativa é fruto da continuidade das investigações internas sobre as fraudes identificadas e anunciadas pela primeira vez em dezembro do ano passado. As fraudes estão ligadas ao registro de equipamentos devolvidos por clientes em razão de defeitos.
Conforme a Cnova informou anteriormente, a companhia tem por política enviar um produto substituto quando o cliente reporta que a mercadoria pedida não foi recebida ou foi danificada. Esse novo envio vinha sendo registrado como uma segunda venda e as mercadorias devolvidas não constavam como tendo retornado para o estoque da empresa no Brasil.
Além dessas fraudes que já haviam sido anunciadas, a Cnova informou que identificou novos problemas. Embora a empresa não tenha dado detalhes, afirmou que eles estão relacionados a ativos intangíveis e a um possível diferimento indevido de despesas operacionais.
A companhia afirmou em comunicado que no momento não é possível saber se essas novas descobertas podem impactar os resultados do primeiro trimestre de 2016. Também não é possível estimar, de acordo com a empresa, o impacto desses efeitos nos resultados de exercícios anteriores. Por conta dessas notícias, a Cnova afirmou que vai não divulgar seu relatório anual de 2015 antes de junho desse ano.
A Cnova afirma que ex-funcionários no Brasil vinham fazendo registros incorretos de forma intencional desde 2011. Em janeiro, a companhia divulgou a renúncia do então Co-CEO da Cnova e responsável pela operação brasileira, German Quiroga.
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