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Mercado de Capitais

- Publicada em 17 de Abril de 2016 às 18:59

Operadora Oi já perdeu 60% de valor na bolsa de valores em 2016

 ECO TELEFONIA PRÉDIO DA OI EM PORTO ALEGRE CRÉDITO DIVULGAÇÃO OI

ECO TELEFONIA PRÉDIO DA OI EM PORTO ALEGRE CRÉDITO DIVULGAÇÃO OI


OI/DIVULGAÇÃO/JC
A desvalorização das ações da Oi nos últimos meses reflete o período turbulento pelo qual a empresa passa. Na sexta-feira, o valor de mercado da operadora encerrou a R$ 611 milhões, uma queda de 60% só neste ano. Em seu auge, em maio de 2009, a companhia chegou a atingir a marca de quase R$ 20 bilhões, de acordo com a Economática.
A desvalorização das ações da Oi nos últimos meses reflete o período turbulento pelo qual a empresa passa. Na sexta-feira, o valor de mercado da operadora encerrou a R$ 611 milhões, uma queda de 60% só neste ano. Em seu auge, em maio de 2009, a companhia chegou a atingir a marca de quase R$ 20 bilhões, de acordo com a Economática.
Agora, a ação da Oi vale menos de R$ 1,00 e, a partir de 2 de maio, deve deixar o índice Ibovespa. "O que vemos na Oi hoje é uma empresa defasada em todos os sentidos. Por causa dos problemas financeiros, a companhia tem investido menos do que seus concorrentes na operação. Ficou de fora, por exemplo, do leilão de 700 megahertz (MHz), que será utilizado em redes 4G, considerado o 'filé mignon' do setor. Também houve uma evasão de usuários", afirmou Ronny Berger, analista do Brasil Plural.
O mercado também vê com ressalvas a governança corporativa da empresa. A avaliação é que ela teria sido arranhada, em 2014, pela crise da Rioforte, empresa não financeira do grupo português Espírito Santo, então controlador da Portugal Telecom (PT). A Rioforte deu um calote de 897 milhões de euros na PT e levou os sócios - Oi e PT - a rever a estrutura societária, após a fusão anunciada em outubro de 2013. À época, as companhias anunciaram a criação de uma multinacional das telecomunicações, com planos ambiciosos de expansão. A fusão causou mal-estar entre os principais acionistas. Os sócios portugueses, reunidos na Pharol, são os maiores acionistas individuais, com 27,18% das ações totais da Oi. Eles atribuem a crise atual não só ao fator Rioforte, mas também à má gestão dos últimos anos.
O Bndes é o único acionista brasileiro do antigo bloco de controle que participa das reuniões semanais do conselho de administração. O banco não divulga quanto colocou de capital na empresa. Em nota, informa que o saldo resultante dos investimentos em renda variável, realizados entre 1999 e 2015 no grupo Oi, é positivo em R$ 1,685 bilhão. A participação da BndesPar na empresa é de 4,63% do capital total.
Os antigos controladores, como Andrade Gutierrez (AG) e La Fonte (do grupo Jereissati), ambos com menos de 1% de fatia na companhia, não participam do dia a dia da empresa. O BTG Pactual, com cerca de 3,5%, que entrou na companhia ao fazer uma capitalização direta e indiretamente, por meio do fundo Caravelas (que não é mais ativo), também está completamente fora da gestão.
Segundo fontes, a Oi aposta todas as fichas na reestruturação das dívidas. O discurso de ser o "protagonista" na consolidação do setor foi deixado para trás.

Ibovespa sobe 1,56% e dólar avança com ação do Banco Central

BOLSA

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O Ibovespa foi na contramão dos mercados globais e fechou com alta de mais de 1,5% na sexta-feira. O principal índice da bolsa paulista terminou o pregão com ganho de 1,56%, aos 53.227 pontos. É a maior pontuação desde 14 de julho de 2015 (53.239 pontos). O giro financeiro de sexta-feira foi de R$ 8,719 bilhões.
As ações preferenciais da Petrobras encerraram a sessão com alta de 5,78%, a R$ 9,69, e as ordinárias avançaram 3,92%, a
R$ 11,92, apesar da queda do petróleo no mercado internacional.
A moeda americana à vista fechou em alta de 0,89%, a R$ 3,5464, e o dólar comercial fechou com ganho de 1,43%, cotado a R$ 3,5260. O Banco Central (BC), mais uma vez, foi agressivo em sua atuação no mercado de câmbio. A autoridade monetária realizou leilões de swap cambial reverso pela manhã. A operação equivale à compra futura de dólares pelo BC. Dos 120.000 contratos propostos em três operações, foram leiloados 88.500, totalizando cerca de US$ 4,4 bilhões. No acumulado da semana, foram US$ 24,7 bilhões em swap cambial reverso.