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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2016 às 18:04

Banco Central informa indisponibilidade de bens de ex-administradores da Corval Corretora

Agência Estado
O Departamento de Liquidações Extrajudiciais do Banco Central divulgou nesta sexta-feira (15), comunicado ao mercado sobre a incidência da indisponibilidade de bens de ex-administradores da Corval Corretora de Valores Mobiliários. São eles: Carlos Alexandre das Neves Oliveira, Celso Molinos Gomes, Edgar Batista de Sá, Luiz Arnaldo das Neves Oliveira e Rafael Félix Pereira Damascena.
O Departamento de Liquidações Extrajudiciais do Banco Central divulgou nesta sexta-feira (15), comunicado ao mercado sobre a incidência da indisponibilidade de bens de ex-administradores da Corval Corretora de Valores Mobiliários. São eles: Carlos Alexandre das Neves Oliveira, Celso Molinos Gomes, Edgar Batista de Sá, Luiz Arnaldo das Neves Oliveira e Rafael Félix Pereira Damascena.
A informação foi feita por meio do BC Correio, um sistema de informação do BC com instituições financeiras. O comunicado é o 29.379. Pelo documento, a incidência da indisponibilidade ocorreu em razão da atuação dos indicados como administradores "de fato" da instituição nos 12 meses anteriores à data da decretação da liquidação extrajudicial.
Em 11 de setembro de 2014, o BC decretou a liquidação extrajudicial da corretora após a consideração de comprometimento patrimonial e financeiro da empresa, que tem sede em Belo Horizonte (MG). Também foi levada em conta a existência de "graves violações às normas legais e estatutárias" que disciplinam a atividade da instituição. Na ocasião, o informe já citava a indisponibilidade dos bens do controlador e dos ex-administradores que atuaram nos 12 meses anteriores. Entre eles estavam o controlador Orlando Gomes e os ex-administradores Carlos Augusto Vieira Fraga, Luis Rodrigo Esteves de Souza e Mauricio Abreu Murad.
Havia relatos de que a corretora desviou dinheiro dos seus investidores. Dois dias depois, o Tesouro Nacional disse que as pessoas que fizeram aplicações por meio da Corval foram vítimas de fraudes praticadas pela instituição financeira, o que envolveu não só os títulos públicos, mas também outros ativos, como ações, câmbio e certificados bancários. No dia 21 do mesmo mês, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Corrêa Marques, nomeou uma comissão de inquérito na Corval.
Em março do ano passado, Marques prorrogou por 60 dias o prazo para conclusão do inquérito instaurado na empresa e informou a incidência da indisponibilidade sobre os bens do ex-administrador da Corval Luís Rodrigues Esteves de Souza. Em maio de 2015, a comissão de inquérito ganhou mais três meses para terminar as investigações. Em junho do ano passado, houve a troca do presidente da comissão, além da designação de uma segunda relatoria. Em outubro, o então liquidante da Corval, Tupinambá Quirino dos Santos, foi dispensado e José Nonato Fernandes assumiu em seu lugar.
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