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Política

- Publicada em 31 de Março de 2016 às 20:46

PF pede o indiciamento de Gleisi e Paulo Bernardo

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do ex-ministro Paulo Bernardo (PT), seu marido, por suspeita de terem recebido R$ 1 milhão no esquema de corrupção da Petrobras. A PF se baseia, entre outros pontos da investigação, nas informações prestadas por Antonio Carlos Fioravante Pieruccini, investigado pela Operação Lava Jato e que firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do ex-ministro Paulo Bernardo (PT), seu marido, por suspeita de terem recebido R$ 1 milhão no esquema de corrupção da Petrobras. A PF se baseia, entre outros pontos da investigação, nas informações prestadas por Antonio Carlos Fioravante Pieruccini, investigado pela Operação Lava Jato e que firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
Ele contou em depoimentos que fez quatro entregas de dinheiro a Ernesto Kougler Rodrigues, empresário ligado ao PT do Paraná, estado de Gleisi e Bernardo.
Os repasses, segundo ele, foram feitos entre agosto e outubro de 2010, em diferentes endereços de Curitiba e São Paulo. A PF foi aos locais apontados pelo delator e confirmou que eram residências de Ernesto Rodrigues ou empresas das quais ele era sócio.
A Polícia Federal identificou ainda 25 ligações telefônicas entre Rodrigues e o tesoureiro da campanha de Gleisi em 2010, Ronaldo da Silva Balthazar, no período de agosto e outubro daquele ano. Também foram mapeados contatos telefônicos entre a própria Gleisi e o empresário Ernesto Rodrigues, outro alvo de pedido de indiciamento feito pela PF.
As informações passadas por Antonio Carlos Pieruccini aos investigadores reforçam as versões apresentadas por outros dois delatores, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o doleiro afirmou que deu R$ 1 milhão à campanha que elegeu Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010.
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