Pelo menos 25 pessoas morreram afogadas ao largo da costa da Turquia enquanto tentavam alcançar a Grécia ontem. A Guarda Costeira turca lançou uma missão de busca por outros imigrantes que podem estar desaparecidos, relatou a agência de notícias estatal Anadolu.
Ainda segundo a agência de notícias, foram resgatadas outras 15 pessoas. Entre os mortos havia três crianças, informou a agência de notícias privada Dogan.
Também ontem, as autoridades da Macedônia impuseram novas restrições a refugiados que tentam cruzar a fronteira com a Grécia, permitindo a entrada apenas daqueles provenientes de cidades que consideram estar em guerra. Isso significa, por exemplo, que as pessoas de Aleppo, na Síria, podem entrar na Macedônia, vindas da Grécia, mas as provenientes da capital síria, Damasco, ou da capital iraquiana, Bagdá, não podem.
As restrições são o mais recente movimento da Macedônia para reduzir o fluxo de refugiados no país, e ocorrem um dia antes da reunião da União Europeia (UE) para discutir a crise migratória. Atenas tem criticado os vizinhos por não aderirem a acordos para levar parte dos refugiados, em um esquema de realocação que nunca saiu do papel.
Enquanto milhares de pessoas chegam no principal porto grego de Pireu, a partir das ilhas, cerca de 14 mil pessoas permanecem presas em Idomeni, com mais refugiados chegando a cada dia. O campo de refugiados superlotou, e milhares montam tendas entre as vias férreas e nas áreas adjacentes.