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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 15:37

Após quatro meses seguidos de queda, indústria gaúcha volta a registrar crescimento

A indústria gaúcha registrou alta em fevereiro, com o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) crescendo 1,2% em relação a janeiro, considerando os ajustes sazonais. Este foi o primeiro crescimento desde outubro de 2015, conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs)
A indústria gaúcha registrou alta em fevereiro, com o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) crescendo 1,2% em relação a janeiro, considerando os ajustes sazonais. Este foi o primeiro crescimento desde outubro de 2015, conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs)
O IDI-RS foi puxado especialmente pelo indicador de compras industriais, que registrou uma elevação de 4,6%, e pela Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que subiu 2,4%, o maior nível desde março do ano passado, e atingiu 79,8%.
Ainda assim, conforme o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, esta alta é pontual. "A melhora, sem recuperar perdas acumuladas, deve ser entendida como pontual, um ajuste após meses de contração, e não como retomada. A demanda doméstica fraca em consumo e investimentos e sem perspectiva de reversão mantém os prognósticos negativos para o setor em 2016", afirmou. “O desempenho positivo ocorre por conta da baixa base de comparação, depreciada pela crise prolongada, pelo efeito do calendário, que aumentou o número de dias úteis, e pelo ajuste nos estoques”, alerta Müller. Seguindo a mesma tendência das compras e da UCI em fevereiro, o faturamento real das empresas se expandiu 1,5%.
Os indicadores de mercado de trabalho continuaram negativos. A diminuição de 0,3% no emprego foi a 13ª seguida e a massa salarial registrou recuo de 0,7%. “A melhora, sem recuperar perdas acumuladas, deve ser entendida como pontual, um ajuste após meses de contração, e não como retomada. A demanda doméstica fraca em consumo e investimentos e sem perspectiva de reversão mantém os prognósticos negativos para o setor em 2016”, prevê Müller.
Se o resultado for comparado ao mesmo mês do ano passado, e apesar de 2016 ter um dia útil a mais em fevereiro, o IDI-RS apresenta um forte recuo, de 4,6%, fechando 24 meses consecutivos de queda.
No acumulado dos dois primeiros meses de 2016, sobre o mesmo período de 2015, o IDI-RS caiu 7%. Dos 17 setores pesquisados, 15 registraram perdas. 
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