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Economia

- Publicada em 16 de Março de 2016 às 22:43

Avançam obras da usina da Tractebel em Candiota

 foto das obras da termelétrica da Tractebel em Candiota crédito  Simo^ni Costa

foto das obras da termelétrica da Tractebel em Candiota crédito Simo^ni Costa


SIMÔNI COSTA /DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Evoluem em ritmo acelerado os trabalhos na termelétrica a carvão Pampa Sul/Miroel Wolowski que a Engie Tractebel Energia está implementando em Candiota. Amanhã será celebrada a conclusão das fundações da caldeira, um dos equipamentos mais importantes e complexos da usina. O ato marca a transição das obras civis para as de montagem eletromecânica, com a utilização das primeiras estruturas vindas da China para o Rio Grande do Sul. O governador José Ivo Sartori deverá acompanhar o evento.
Evoluem em ritmo acelerado os trabalhos na termelétrica a carvão Pampa Sul/Miroel Wolowski que a Engie Tractebel Energia está implementando em Candiota. Amanhã será celebrada a conclusão das fundações da caldeira, um dos equipamentos mais importantes e complexos da usina. O ato marca a transição das obras civis para as de montagem eletromecânica, com a utilização das primeiras estruturas vindas da China para o Rio Grande do Sul. O governador José Ivo Sartori deverá acompanhar o evento.
"Terminar as fundações da caldeira significa que a terraplenagem da área e todo o serviço de formas, concreto e reaterro estão sendo finalizados", detalha o diretor-presidente da Tractebel, Manoel Zaroni. A partir de agora, a companhia inicia a montagem da estrutura metálica. Outras frentes de trabalho estão em andamento envolvendo as áreas da torre de esfriamento e da estação de bombeamento de água. A obra da fundação da chaminé também está sendo desenvolvida, assim como as fundações da casa de força.
Conforme Zaroni, no terreno em frente à usina, os escritórios deverão começar a ser utilizados em breve. A obra dos alojamentos dos funcionários da Tractebel, ainda segundo o dirigente, também está bastante avançada. A vila composta por 50 alojamentos, mais espaço de lazer, academia, quadra esportiva, refeitório e lavanderia, passa por trabalhos de instalação hidráulica e elétrica, com expectativa de conclusão para junho deste ano.
Atualmente, mais de 1 mil pessoas estão atuando na construção da usina, sendo que mais de 80% são do Rio Grande do Sul. O investimento previsto na termelétrica é de cerca de R$ 1,8 bilhão. O empreendimento terá uma capacidade instalada para gerar até 340 MW (um pouco menos de 10% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O projeto saiu vencedor de um leilão de energia realizado em 2014 garantindo a comercialização da eletricidade a ser gerada que, por contrato, tem que ser entregue até 1 de janeiro de 2019.
A principal razão pela escolha da localidade de implantação da usina é que a região de Candiota possui a maior jazida conhecida de carvão do Brasil e a que apresenta menores custos de produção. Além da proximidade de unidades de mineração, a região apresenta malha rodoviária adequada, solo favorável à instalação das estruturas e proximidade de subestação e de linhas de transmissão. O carvão será fornecido pela Seival Sul Mineração, empresa controlada pelo grupo Copelmi. O acordo já foi assinado e a quantidade máxima estipulada é de 235 mil toneladas por mês. Porém, considerando a expectativa de despacho médio da térmica, a perspectiva é do fornecimento de aproximadamente dois milhões de toneladas anuais.
Em sua maior parte, o carvão será produzido na mina e imediatamente consumido na usina. A termelétrica contará com silos para o mineral, com poucas horas de capacidade, para acomodar variações no fornecimento. O insumo será levado por correia transportadora do sistema de britagem da mina até o pátio da usina. Haverá ainda um pequeno estoque de carvão em uma área contígua à térmica, para permitir o seu funcionamento em determinadas situações como, por exemplo, manutenções nas correias transportadoras e início de operação enquanto a mina não começar a produzir.
O calcário que será usado no complexo virá de minas existentes na região de Candiota, Hulha Negra e Bagé. A estimativa é do consumo de sete mil toneladas por mês do produto, que será utilizado na caldeira e no dessulfurizador (equipamento que atenua o impacto ambiental).
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