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Economia

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 09:58

Taxa de desemprego fica em 8,5% em 2015, aponta IBGE

Em 2015, a taxa de desemprego média foi de 8,5%

Em 2015, a taxa de desemprego média foi de 8,5%


Marcelo G. Ribeiro/JC
Agência Estado
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no quarto trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. No quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,5%. No ano, a taxa de desemprego média foi de 8,5%, ante um resultado de 6,8% registrado em 2014.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no quarto trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a mais alta taxa registrada na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. No quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,5%. No ano, a taxa de desemprego média foi de 8,5%, ante um resultado de 6,8% registrado em 2014.
O resultado do quarto trimestre de 2015 ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de desemprego entre 8,50% e 9,30%, com mediana de 9,10%. 
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.913 no quarto trimestre de 2015. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 1,1%. O resultado representa ainda queda de 2,0% em relação ao mesmo trimestre de 2014.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,5 bilhões no quarto trimestre de 2015, queda de 0,6% ante o terceiro trimestre e recuo de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

Brasil teve uma média de 8,589 milhões de desempregados em 2015

A população desempregada no País passou de uma média de 6,743 milhões em 2014 para 8,589 milhões em 2015, um avanço de 27,4%, segundo as informações da Pnad Contínua. A população ocupada ficou em 92,150 milhões em 2015, ante uma média de 92,112 milhões em 2014. Como resultado, a taxa de desocupação média para 2015 foi de 8,5%, bastante superior aos 6,8% registrados em 2014.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou 2,5% na passagem de 2014 para 2015, passando para 35,701 milhões no ano passado ante uma média de 36,610 milhões no ano anterior.
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos teve ligeiro recuo de 0,2% no período, saindo de uma média de R$ 1.947 em 2014 para R$ 1.944 em 2015. A massa de renda real habitual ficou praticamente estável: de uma média de R$ 173,577 bilhões em 2014 para R$ 173,570 bilhões em 2015.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões do País no quarto trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No Norte, a taxa de desocupação saiu de 6,8% no quarto trimestre de 2014 para 8,7% no quarto trimestre de 2015. No Nordeste, o resultado aumentou de 8,3% para 10,5%; no Sudeste, de 6,6% para 9,6%; no Sul, de 3,8% para 5,7%; e no Centro-Oeste, de 5,3% para 7,4%.
O Amapá teve a maior taxa de desocupação entre as unidades da Federação, com 12,5% no quarto trimestre do ano passado. Santa Catarina teve o resultado mais baixo, de 4,2%.
Entre os 27 municípios das capitais, Macapá tinha a maior taxa de desemprego, de 14,6%. Rio de Janeiro e Campo Grande tiveram a mais baixa, de 5,2%.
O mercado de trabalho no País voltou a registrar corte de vagas e aumento na procura por emprego no quarto trimestre de 2015, ante o mesmo período do ano anterior. A população desocupada saltou 40,8% em relação ao quarto trimestre de 2014, e o País já tem 9,087 milhões de pessoas em busca de uma vaga.
O resultado equivale a 2,635 milhões de pessoas a mais nessa condição no período de um ano, segundo a Pnad Contínua. A população desocupada atingiu o maior patamar da série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012.
"Cai a população ocupada, cresce a população de 14 anos ou mais (em idade de trabalhar). De onde está vindo essa população desocupada? São essas pessoas que estariam fora da força de trabalho combinadas com as pessoas que perderam seu emprego", explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
A população em idade de trabalhar aumentou 1,1% no quarto trimestre de 2015 ante o mesmo período de 2014, 1,847 milhão de indivíduos a mais. A população ocupada encolheu 0,6% no mesmo período, com o corte de 600 mil postos de trabalho em um ano. O total de pessoas na inatividade também diminuiu, queda de 0,3% no quarto trimestre de 2015 em relação ao mesmo trimestre de 2014, ou seja, 187 mil inativos a menos.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano, o total de desocupados aumentou 1,2% no quarto trimestre de 2015, 108 mil pessoas a mais procurando emprego. No mesmo período, o mercado de trabalho gerou 184 mil vagas, ligeira alta de 0,2% no total de ocupados. A população fora da força de trabalho teve pequena alta de 0,3%, 199 mil inativos a mais.
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