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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2016 às 20:35

Sem setor externo, tombo do PIB seria maior

Estadão Conteúdo
A alta do dólar em 2015 ajudou o setor externo a dar a primeira contribuição positiva para a economia brasileira em dez anos. O impacto positivo do comércio exterior foi de alta de 2,7% no PIB, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço só não foi suficiente para impedir a retração de 3,8% na atividade econômica no ano passado porque a demanda interna teve retração aguda, recuando 6,5%.
A alta do dólar em 2015 ajudou o setor externo a dar a primeira contribuição positiva para a economia brasileira em dez anos. O impacto positivo do comércio exterior foi de alta de 2,7% no PIB, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço só não foi suficiente para impedir a retração de 3,8% na atividade econômica no ano passado porque a demanda interna teve retração aguda, recuando 6,5%.
No comércio exterior, o volume de bens e serviços exportados cresceu 6,1%, enquanto a importação recuou 14,3%. "Tivemos impacto da desvalorização cambial de 42% no ano. O volume da exportação de bens e serviços cresceu, e a importação diminuiu", explicou Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais no IBGE.
Segundo o instituto, a contribuição positiva do setor externo para o PIB não ocorria desde 2005, quando foi de 0,6%. Já a demanda interna não tinha impacto negativo desde 2003, quando encolheu 0,5%. O resultado de 2015 foi ainda o mais negativo da série histórica, iniciada em 1996. "Caiu o consumo do governo, das famílias e os investimentos", lembrou Rebeca.
Em 2015, aumentaram as exportações da indústria extrativa mineral (petróleo e minério de ferro), agricultura (soja e milho), siderurgia e veículos automotores. Na direção oposta, encolheu a importação de máquinas e equipamentos, veículos automotores, petróleo e derivados, equipamentos eletrônicos e gastos de brasileiros com viagens no exterior.
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