Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 29 de Fevereiro de 2016 às 12:13

Dilma tenta manter José Eduardo Cardozo no governo

 O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, DEPÕE NA REUNIÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) DA PETROBRAS (VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)

O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, DEPÕE NA REUNIÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) DA PETROBRAS (VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
Estadão Conteúdo
A presidente Dilma Rousseff está tentando manter o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em outro cargo no governo. Uma das possibilidades é a transferência do ministro Rara a Advocacia Geral da União (AGU), uma vez que o atual titular da pasta, Luís Inácio Adams, está de saída da equipe.
A presidente Dilma Rousseff está tentando manter o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em outro cargo no governo. Uma das possibilidades é a transferência do ministro Rara a Advocacia Geral da União (AGU), uma vez que o atual titular da pasta, Luís Inácio Adams, está de saída da equipe.
Cardozo é hoje o ministro mais próximo de Dilma e ela quer preservá-lo no núcleo de decisões do governo. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, indicou o procurador Wellington Cesar para o lugar de Cardozo na Justiça.
A decisão de Cardozo de entregar o cargo foi tomada neste domingo (28). A amigos, o ministro confidenciou não suportar mais a pressão do PT, seu partido, agravada depois que a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, passou a investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Delegados federais mostram preocupação com saída 

Os delegados da Polícia Federal (PF) manifestaram "extrema preocupação" com a saída do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por temer que a mudança possa influenciar "a pouca, mas importante, autonomia" da PF. 
Em nota, a categoria destaca que "os delegados da PF receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do ministro da Justiça em razão de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal" e "reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou".
Os delegados também ressaltam que, nesse cenário de grandes incertezas, "se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional". A nota é assinada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que ainda pede no documento "apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal".
Diante da decisão do ministro, a presidente está tentando mantê-lo em outro cargo no governo. Uma das possibilidades é a transferência do ministro para a Advocacia-Geral da União (AGU), uma vez que o atual titular da pasta, Luís Inácio Adams, está de saída da equipe.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO