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Opinião

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2016 às 17:36

Um período para muito trabalho e reformas no País

Diz a voz do povo que o ano começa, de fato, no Brasil, após o Carnaval. Então, a partir da semana que vem, podemos pensar no País que almejamos. Ano após ano, queremos uma vida melhor, sem tantas preocupações com desvios de verbas públicas nem acusações que derrubam a autoestima da maioria da população.
Diz a voz do povo que o ano começa, de fato, no Brasil, após o Carnaval. Então, a partir da semana que vem, podemos pensar no País que almejamos. Ano após ano, queremos uma vida melhor, sem tantas preocupações com desvios de verbas públicas nem acusações que derrubam a autoestima da maioria da população.
No caso gaúcho, após mais um dos populares feriadões, recomeçam as aulas, tivemos vestibulares, muitos terminaram as férias enquanto outros recém saem para o descanso, seja no Litoral Norte, em outros destinos ou mesmo no exterior, embora o dólar em torno de R$ 4,00 tenha arrefecido o ímpeto dos gastos. Mas vaias e aplausos à presidente Dilma Rousseff (PT) na sessão inaugural do Congresso Nacional provam que estamos divididos.
Esse é um período que traz, simultaneamente, a esperança de que cheguem ao fim as mais de duas dezenas de operações promovidas pela Lava Jato, sempre descobrindo novas falcatruas. Temos tudo para recomeçar de verdade. Na vida pessoal, profissional e, o melhor de tudo, na administração pública. Não que tudo deva ser recomeçado, pois deve continuar o trabalho que tem dado certo. O planejamento, projetos, obras e ações em prol do interesse público.
A continuidade administrativa tem que ser implantada no Brasil. Projetos devem ser institucionais, após terem o devido debate e uma maioria apoiando. Não a unanimidade, que essa jamais será obtida. Se uma rodovia, um hospital, um reajuste para uma categoria, nova escola, acordos, empréstimos e pagamentos de contas atrasadas estão devidamente colocados no orçamento, têm projetos definidos e aprovados, que tudo seja continuado. O pessimismo e revolver o passado em busca de culpados não ajudam em nada.
Pelo contrário, só atrasam. Da mesma forma, nenhum governante deve incorporar o personagem Pangloss, de Voltaire, cujo excesso de otimismo o afastava da realidade. Atitudes previsíveis, sem administrações mercuriais, que sobem ou descem de acordo com a temperatura do momento, seja na política ou na própria emoção pessoal. Pede-se que tanto a presidente Dilma Rousseff como o governador José Ivo Sartori (PMDB), devidamente descansado após seu périplo de férias fora do País, ampliem o que pode ser assim feito. Corrijam alguns rumos e façam o Brasil e o Rio Grande do Sul avançarem.
Lembrem-se ambos que, quando no poder, debate-se com mais frequência sobre problemas frívolos do que aqueles que são importantes. É que os primeiros têm, normalmente, a compreensão de todos. Que Dilma Rousseff e José Ivo Sartori não esqueçam que o tempo cura quase tudo.
Por isso, devem dar tempo ao tempo, como nossos avós ensinaram. Da mesma forma, não é tão importante quão boa ou ruim é uma situação, pois ela mudará.
Neste ano, existe um misto de alegria e tristeza que paira sobre todos nós. Talvez porque o encontro e o reencontro atropelam as nossas emoções quando mostramos sorrisos, muitos abraços e alegrias. Nenhum de nós, menos ainda os governantes, pode esquecer que houve um conjunto de experiências que foram vividas de maneira sofrida e que todos nós gostaríamos de esquecer, tanto em nível de Brasil como no Estado.
No balanço do ano que passou, devemos contabilizar as coisas boas em primeiro lugar, com a alegria se difundindo em todas as direções de nossas vidas. Queremos lembrar de tudo e de tudo falar, predominando a felicidade, ainda que as perdas tenham sido inevitáveis ao longo de 2015.
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