Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 19:16

Homenagem a Bethânia leva Mangueira ao título no Rio


A música "Mel" e seu verso "Ó, abelha rainha" foram inspiração para o carro ocupado por familiares e amigos

A música "Mel" e seu verso "Ó, abelha rainha" foram inspiração para o carro ocupado por familiares e amigos


TOMAZ SILVA/ABR/JC
Depois de 13 anos na fila, a Mangueira, enfim, voltou a sagrar-se campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2016. Esse é o 19º título da escola do Morro da Mangueira, a segunda maior campeã do Carnaval carioca, atrás apenas da Portela, que tem 21 troféus.
Depois de 13 anos na fila, a Mangueira, enfim, voltou a sagrar-se campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2016. Esse é o 19º título da escola do Morro da Mangueira, a segunda maior campeã do Carnaval carioca, atrás apenas da Portela, que tem 21 troféus.
Neste ano, a escola cantou a vida e a carreira de Maria Bethânia. O desfile homenageou a cantora baiana e seu orixá, Iansã. O samba rápido e o refrão de fácil assimilação, com várias alusões a músicas interpretadas pela artista, foi bastante cantado pela plateia. Participaram do desfile o irmão de Bethânia, Caetano Veloso, além de Adriana Calcanhotto, Zélia Duncan, Alcione, Beth Carvalho e Ana Carolina, entre outros famosos.
O enredo "Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá" foi proposto pelo carnavalesco Leandro Vieira. Para ele, que estreou este ano no Grupo Especial, "o universo que representa a cantora está muito bem inserido em uma cultura pertinente e fundamental com o Brasil autêntico, que não segue modelos internacionalizados".
Ontem, no primeiro quesito da apuração (samba-enredo), sete escolas saíram na frente, ao somar 30 pontos (três notas dez): Beija-Flor, Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Salgueiro, Portela, Imperatriz e Mangueira. Críticos já apontavam a disputa deste ano como das mais difíceis, visto que houve uma profusão de sambas marcantes e desfiles sem erros. Nenhuma escola perdeu pontos por descumprir o regulamento. As notas do segundo quesito - enredo - mostraram que, embora as escolas tenham conseguido representar na avenida as suas escolhas, alguns temas não agradaram. Apenas Mangueira, Salgueiro e Vila Isabel somaram 30 pontos.
As comissões de frente que mais agradaram aos juízes foram as da Beija-Flor, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Salgueiro. Nas fantasias, destacaram-se a Unidos da Tijuca, São Clemente e Portela. Esta última, que tinha ficado para trás em enredo, se recuperou com fantasias desenvolvidas pelo carnavalesco Paulo Barros.
Ao final do quinto quesito, mestre-sala e porta-bandeira, quatro escolas estavam empatadas no primeiro lugar: Tijuca, Salgueiro, Portela e Mangueira. Somente após a apuração do sexto critério, harmonia, é que a disputa ficou acirrada entre Salgueiro e Mangueira, empatadas em pontos. Seis escolas empataram no quesito harmonia, o que não mudou a classificação geral. Ao final da evolução, que verifica a passagem da escola na avenida, a Mangueira passou à frente.
O quesito bateria teve um problema: um dos julgadores não apareceu. Foi considerada, então, a nota mais alta dos outros três jurados. A nota mais baixa, como manda o regulamento, foi descartada. No último quesito, alegoria e adereços, a classificação teve uma brusca mudança, e Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar, seguida da Portela. A Salgueiro encerrou a apuração em quarto lugar. A Beija-Flor, campeã do ano passado, ficou na quinta posição. Foi rebaixada para o Grupo de Acesso a escola Estácio de Sá.
A movimentação no sambódromo nas noites de domingo e segunda-feira, quando desfilaram as Escolas de Samba do Grupo Especial, reuniu público recorde neste ano. Cerca de 120 mil pessoas estiveram presentes no local em cada noite, de acordo com dados divulgados ontem pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO