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Economia

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 18:29

Fiergs aponta ociosidade recorde na indústria na largada de 2016

Indústria gaúcha registrou queda nas exportações em 2015

Indústria gaúcha registrou queda nas exportações em 2015


Marcos Nagelstein/JC
A  Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) apontou o menor nível de uso da capacidade instalada (UCI) para janeiro desde 2011. O UCI ficou en 62%. O indicador geral de produção da indústria gaúcha atingiu 41,8 pontos no mês passado, caindo em relação a dezembro, divulgou nesta quinta-feira (25) a Fiergs.
A  Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) apontou o menor nível de uso da capacidade instalada (UCI) para janeiro desde 2011. O UCI ficou en 62%. O indicador geral de produção da indústria gaúcha atingiu 41,8 pontos no mês passado, caindo em relação a dezembro, divulgou nesta quinta-feira (25) a Fiergs.
“O cenário econômico desfavorável, que combina aumento do desemprego, dos juros e de custos, inflação elevada, perda de renda das famílias e falta de confiança, além da crise política, desestimulam investimentos e consumo”, associou o presidente da entidade, Heitor José Müller.
É o menor valor do indicador geral para o primeiro mês do ano desde 2010. O índice de emprego subiu para 43,6 pontos, mas ainda está longe de representar recuperação, pois o resultado ficou abaixo de 50, condição que reforça o panorama negativo da Sondagem Industrial.
“A longa trajetória de queda na indústria gaúcha se intensificou nesse início de ano. A fraqueza da demanda doméstica continua como o fator mais importante para esse resultado e para a falta de perspectiva dos empresários”, observou Müller.
A baixa produção da indústria em janeiro propiciou também nova redução nos estoques de produtos finais. O indicador de 48,3 pontos representou a terceira queda seguida em comparação ao mês anterior, permitindo uma diminuição na acumulação de estoques. Em relação ao planejado em janeiro, o índice atingiu 51,3, o menor valor em 12 meses, próximo da marca dos 50 pontos, que representa o nível projetado pelas empresas.
Sobre as expectativas para os próximos seis meses, os empresários gaúchos projetam menos demanda (45,9 pontos), redução do número de empregados e compras de matérias-primas (45 pontos em ambos). A disposição para novos investimentos também está reduzida (37,5 pontos). A única projeção positiva é para exportações, índice que subiu para 57,6 pontos.
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