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Economia

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2016 às 10:01

Taxa de desemprego fica em 9,0% no trimestre até novembro, revela IBGE

População desocupada no País segue em crescimento

População desocupada no País segue em crescimento


Marcelo G. Ribeiro/JC
Agência Estado
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no trimestre até novembro de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado manteve o desemprego no maior patamar registrado pela série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. Em igual período de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua havia ficado em 6,5%. No trimestre encerrado em outubro de 2015, a taxa também estava em 9,0%.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no trimestre até novembro de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado manteve o desemprego no maior patamar registrado pela série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. Em igual período de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua havia ficado em 6,5%. No trimestre encerrado em outubro de 2015, a taxa também estava em 9,0%.
O resultado veio dentro das estimativas e em linha com a mediana captada a partir das projeções dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de desemprego entre 8,80% e 9,20%, com mediana de 9,00%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.899 no trimestre até novembro de 2015. O resultado representa queda de 1,3% em relação ao mesmo período de 2014.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 169,9 bilhões no trimestre até novembro de 2015, resultado considerado estatisticamente estável pelo IBGE na comparação com igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

País teve até novembro 9,126 milhões de desempregados, maior número da Pnad

O País registrou em novembro do ano passado o maior número de desempregados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em novembro do ano passado, a pesquisa contabilizou 9,126 milhões de desocupados, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado equivale a 2,676 milhões de pessoas a mais na fila do desemprego.
Como consequência, a taxa de desemprego se manteve no pior patamar da série no trimestre até novembro de 2015, aos 9,0%. Embora tenha repetido o resultado do trimestre encerrado em outubro, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ressalta que foi a pior taxa da série. "Foi o pior resultado da série porque a expectativa era que fosse muito menor, porque a taxa de desocupação já devia estar cedendo com a aproximação do fim do ano", explicou Azeredo.
Num período em que o mercado de trabalho costuma registrar aumento sazonal no número de vagas, por conta das contratações de trabalhadores temporários para atender à elevação na demanda do fim do ano, a população ocupada na verdade diminuiu. A queda no total de empregados foi de 0,6% no trimestre até novembro de 2015 ante igual período de 2014, o equivalente a 533 mil postos de trabalhos extintos. A inatividade também encolheu, 0,3% no período, o que significa que 201 mil pessoas que estavam fora da força de trabalho voltaram a pressionar o mercado.
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