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Empresas & Negócios

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 11:59

Farmacêutica Biolab e Marisol buscam novos mercados

 PICTURE DEPICTING US DOLLAR NOTES AND BRAZILIAN REALS AT THE EXCHANGE RATE OF ONE DOLLAR BILL PER 4, 03 REALS ON SEPTEMBER 22, 2015. THE BRAZILIAN REAL HIT AN ALL-TIME LOW TUESDAY, DIPPING IN VALUE TO 4.03 AGAINST THE DOLLAR WITHIN MINUTES OF THE MARKET'S OPENING AMID SNOWBALLING FEARS OVER A DEEPENING ECONOMIC CRISIS.  AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON

PICTURE DEPICTING US DOLLAR NOTES AND BRAZILIAN REALS AT THE EXCHANGE RATE OF ONE DOLLAR BILL PER 4, 03 REALS ON SEPTEMBER 22, 2015. THE BRAZILIAN REAL HIT AN ALL-TIME LOW TUESDAY, DIPPING IN VALUE TO 4.03 AGAINST THE DOLLAR WITHIN MINUTES OF THE MARKET'S OPENING AMID SNOWBALLING FEARS OVER A DEEPENING ECONOMIC CRISIS. AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON


CHRISTOPHE SIMON/AFP/JC
Companhias brasileiras de pequeno e médio portes estão avaliando ir para os Estados Unidos. A demanda já estava aquecida nos últimos anos, mas começou a crescer, a partir de 2014. A indústria Marisol e a farmacêutica Biolab, uma das mais inovadoras do País, avaliam entrar no mercado norte-mericano. "Já havia uma grande procura, mas as incertezas com os rumos da economia, após a última eleição presidencial, aceleraram o processo de decisão de alguns empresários", diz Pedro Drummond, advogado e sócio da empresa Drummond, com sede em Boston (EUA) e escritórios no Brasil. A empresa presta consultoria para empresários que pretendem investir no território americano e tem o apoio da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).
Companhias brasileiras de pequeno e médio portes estão avaliando ir para os Estados Unidos. A demanda já estava aquecida nos últimos anos, mas começou a crescer, a partir de 2014. A indústria Marisol e a farmacêutica Biolab, uma das mais inovadoras do País, avaliam entrar no mercado norte-mericano. "Já havia uma grande procura, mas as incertezas com os rumos da economia, após a última eleição presidencial, aceleraram o processo de decisão de alguns empresários", diz Pedro Drummond, advogado e sócio da empresa Drummond, com sede em Boston (EUA) e escritórios no Brasil. A empresa presta consultoria para empresários que pretendem investir no território americano e tem o apoio da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).
No ano passado, a Drummond prestou consultoria para 120 empresas que investiram nos EUA. Em 2014, assessorou 85 empresas. "Temos três perfis de investidores. O primeiro é formado por empresas que planejam a internacionalização para reduzir a dependência do mercado brasileiro. O segundo grupo é formado por empresas de tecnologia, que buscam acesso a financiamento mais barato fora, uma vez que o Brasil está com crédito restrito. O terceiro é formado por investidores pessoa física", afirma. O laboratório farmacêutico Biolab, controlado pela família Castro Marques, é uma das empresas que procuraram a Drummond para colocar os pés nos EUA.
Cleiton de Castro Marques, presidente e um dos sócios do laboratório brasileiro, afirmou que já abriu um escritório em Miami para prospecção de negócios. Segundo ele, o objetivo é adequar os dossiês de medicamentos com os órgãos reguladores americanos, o que poderá expandir o campo de atuação do grupo brasileiro. A Biolab ainda está investindo em um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Toronto, no Canadá.
A rede de lojas Marisol também analisa ir para os Estados Unidos para se internacionalizar. Esse projeto, contudo, está em fase inicial, segundo informações da empresa. A companhia está sendo assessorada pela WTC Business Club. Presidida por Bruno Bomeny, a WTC Business também promove assessoria a companhias e empresários brasileiros que querem ir para o exterior. "Não estamos restritos aos Estados Unidos."
Segundo ele, há pelo menos 100 empresas que estão sob sua consultoria. "A WTC Business atua no Brasil desde 1995 e tem filiais em Belo Horizonte, Curitiba, Joinville e Florianópolis. Temos mais de 100 associados e promovemos cerca de 150 eventos por ano." Na semana passada, a unidade do WTC Business Club do Brasil em Fort Lauderdale (Flórida) reuniu cerca de 80 executivos dos EUA e da América Latina para discutir oportunidades de negócios no estado da Flórida.
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