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Eleições

- Publicada em 28 de Janeiro de 2016 às 18:52

PMDB concorre em 2018 ao Planalto, diz Temer

 Brasília - O vice presidente Michel Temer concede entrevista coletiva após reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Valter Campanato/Agência Brasi   Brasília - O vice presidente Michel Temer concede entrevista coletiva após reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Valter Campanato/Agência Brasil)  	Comentário:          	Categoria:           	Crédito            Agencia Brasil-EBC  	Fotógrafo:         Valter Campanato/Agência Brasil  Data e hora:  	Geral:             06/01/2016 19:24:59

Brasília - O vice presidente Michel Temer concede entrevista coletiva após reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Valter Campanato/Agência Brasi Brasília - O vice presidente Michel Temer concede entrevista coletiva após reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Valter Campanato/Agência Brasil) Comentário: Categoria: Crédito Agencia Brasil-EBC Fotógrafo: Valter Campanato/Agência Brasil Data e hora: Geral: 06/01/2016 19:24:59


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
O vice-presidente da República, Michel Temer, disse, nesta quinta-feira, que o PMDB quer comandar o País a partir de 2018 com um programa e que a sigla não pode se tornar "apenas um partido que prioriza cargos em um governo".
O vice-presidente da República, Michel Temer, disse, nesta quinta-feira, que o PMDB quer comandar o País a partir de 2018 com um programa e que a sigla não pode se tornar "apenas um partido que prioriza cargos em um governo".
A fala ocorreu a uma plateia de peemedebistas, em Curitiba. Temer iniciou no Paraná sua ofensiva pela sua reeleição na presidência do PMDB e para fortalecer as eleições municipais neste ano.
"Nós não podemos ser apenas um partido que acusa ou vai em busca de cargos. Nós queremos comandar o País a partir de 2018 para implantarmos um programa", disse o vice-presidente, que estava acompanhado de representantes do partido no estado, como o senador Roberto Requião e o deputado estadual Requião Filho, que deve concorrer à prefeitura da capital paranaense.
Curitiba é a primeira cidade visitada pelo vice-presidente na chamada "Caravana da Unidade" do PMDB. Pela tarde, deve visitar Florianópolis, antes de seguir para capitais nordestinas.
Diante de um auditório lotado, com filiados acomodados na escada, Temer voltou a reforçar que o foco do PMDB em 2016 é conquistar prefeituras de grandes cidades e capitais. Entre as capitais, o partido está à frente apenas no Rio de Janeiro e em Boa Vista (RR). O PMDB deve lançar candidatura própria em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
As eleições de 2016, segundo o vice, vão ser a base para o partido em 2018. "Devemos aqui tentar eleger prefeitos nas capitais e nas grandes cidades e, com isso, preparar as eleições para governador. Precisamos continuar a ser grandes", disse.
Temer afirmou ser "muito boa" sua relação com a presidente Dilma Rousseff (PT) e minimizou os questionamentos sobre uma possível sucessão. Segundo ele, sua preocupação no momento são com as caravanas pelo País para incentivar as eleições municipais. "E nós queremos assumir o poder em 2018, isso sim, com candidatura própria em 2018."
O vice-presidente também citou as investigações da Operação Lava Jato, dizendo que não devem paralisar o País. "A Lava Jato é questão do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. Não se deve tomar a Lava Jato como algo que tem que tomar conta do País. Não deve embaraçar nem a administração do País, muito menos a atividade política do País."
Quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo triplex ligado a ele em um condomínio do litoral paulista está sob investigação, Temer disse apenas que as suspeitas "devem ser apuradas. Simplesmente isso".

PT revê estratégia de campanha de doações de recursos

Diante das reações contrárias à campanha de arrecadação de recursos na internet, integrantes da cúpula do PT reviram a estratégia de comunicação e desistiram de inserir pedidos de doações em comerciais partidários que vão ao ar em fevereiro.
"Surgiram comentários do tipo: Poxa com todo esse dinheiro do esquema do Petrolão, eles ainda estão pedindo dinheiro para campanha?", disse um integrante da cúpula do partido, após reunião da executiva nacional da legenda, realizada terça-feira, em Brasília.
A ideia inicial seria fazer menção à campanha "Seja Companheiro", lançada em agosto do ano passado, em que o PT solicita a colaboração dos militantes, simpatizantes e movimentos sociais.
Na ocasião do lançamento da campanha, alguns líderes do partido chegaram a defender a iniciativa como um "caminho para a autossustentação". A medida foi lançada em meio às discussões no Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu as doações de empresas nas próximas eleições municipais, de outubro.
Os primeiros comerciais do partido, de cerca de 30 segundos, deverão ir ao ar em cadeia nacional de rádio e TV entre os dias 2 e 11 de fevereiro, em pleno período do Carnaval. Por ser um momento festivo, os petistas consideram "incoerente" colocar no vídeo imagens de políticos e dirigentes da legenda. Nesta lista de "excluídos" estão o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.
Lideranças do PT negam, contudo, que a opção de poupar os dois principais nomes da legenda tenha relação com receios da realização de "panelaços", uma vez que os comerciais não têm um horário definido para serem divulgados.
A presença de Lula e Dilma no principal programa partidário do próximo dia 23 ainda não foi definida. Inicialmente, integrantes da cúpula do PT trabalham apenas com perspectiva da participação de Lula. O espaço utilizado pelo ex-presidente, no entanto, não deverá ser usado para tratar de temas sobre o envolvimento em desvios ocorridos na Petrobras.
Os comerciais vão incentivar novas ações como a realizada por dezenas de advogados penalistas e constitucionalistas que redigiram, há duas semanas, manifesto contra a Lava Jato.