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Geral

- Publicada em 18 de Janeiro de 2016 às 21:40

EPTC aguarda confirmação da identificação de taxistas para afastá-los da função

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) espera a confirmação da identificação dos taxistas suspeitos de envolvimento na morte de um motorista de 35 anos na madrugada de sábado, no Morro Santa Tereza, na Capital. De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, assim que forem indiciados, os taxistas serão afastados, os veículos recolhidos e as permissões suspensas.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) espera a confirmação da identificação dos taxistas suspeitos de envolvimento na morte de um motorista de 35 anos na madrugada de sábado, no Morro Santa Tereza, na Capital. De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, assim que forem indiciados, os taxistas serão afastados, os veículos recolhidos e as permissões suspensas.
"O veículo só será retirado quando o processo for finalizado. Caso comprovada a relação com o ocorrido, o permissionário perde a autorização, pois ele tem responsabilidade solidária, tendo colocado aquela pessoa para dirigir o veículo", explica.
Até o momento, uma pessoa foi presa. De acordo com a polícia, a vítima se envolveu em uma discussão com taxistas no Centro, deixou o local dirigindo uma Pajero e foi seguida por ao menos três táxis por seis quilômetros. Ao parar o carro, levou dois tiros. Também estava no veículo da vítima uma adolescente, que não se feriu e já foi ouvida pela polícia.
Cappellari garante que, com a aprovação do projeto que altera a Lei Geral dos Táxis, que deve ser votado após o recesso da Câmara Municipal de Porto Alegre, a segurança dos passageiros deve aumentar. Entre as modificações, está a exigência de exame psicotécnico e a proibição da expedição de Identidade de Condutor do Transporte Público (ICTP) para pessoas que possuem condenação ou antecedentes por crimes contra a vida, contra a fé pública, contra a administração, sexuais, hediondos, de roubo, furto, estelionato, receptação, formação de quadrilha ou bando, sequestro, extorsão, crime de trânsito, tráfico ilícito de drogas, ao registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição ou relacionados à violência doméstica.
"A grande maioria dos taxistas é a favor da mudança e apoia a legislação mais rigorosa. Em casos de investigação dos crimes, a autorização não será dada até a conclusão. Outra mudança é em relação à entrega da autorização, que passa a ser feita cinco dias úteis após a apresentação do condutor pelo permissionário na EPTC, para que seja analisada a sua vida pregressa", ressalta Cappellari.
 
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