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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 22:28

Investimentos no setor de TI devem alcançar US$ 3,5 trilhões em 2016

 THE MOBILE DEVICE "ARA" BY YEZZ IS DISPLAYED WITH OTHER GADGETS DURING THE 2015 MOBILE WORLD CONGRESS (MWC) IN BARCELONA ON MARCH 3, 2015. PHONE MAKERS WILL SEEK TO SEDUCE NEW BUYERS WITH EVEN SMARTER INTERNET-CONNECTED WATCHES AND OTHER WIRELESS GADGETS AS THEY WRESTLE FOR DOMINANCE AT THE WORLD'S BIGGEST MOBILE FAIR. AFP PHOTO / JOSEP LAGO

THE MOBILE DEVICE "ARA" BY YEZZ IS DISPLAYED WITH OTHER GADGETS DURING THE 2015 MOBILE WORLD CONGRESS (MWC) IN BARCELONA ON MARCH 3, 2015. PHONE MAKERS WILL SEEK TO SEDUCE NEW BUYERS WITH EVEN SMARTER INTERNET-CONNECTED WATCHES AND OTHER WIRELESS GADGETS AS THEY WRESTLE FOR DOMINANCE AT THE WORLD'S BIGGEST MOBILE FAIR. AFP PHOTO / JOSEP LAGO


JOSEP LAGO/AFP/JC
O aumento do dólar americano é o vilão por trás dos resultados de 2015, quando as despesas com Tecnologia da Informação (TI) foram US$ 216 bilhões menores no mundo que em 2014. Mas, neste ano, a história poderá ser diferente. "As receitas das multinacionais norte-americanas enfrentaram ventos contrários ao dólar no ano passado. No entanto, em 2016, esses ventos irão embora e elas poderão esperar um crescimento adicional de 5%, projeta otimista o vice-presidente de pesquisas do Gartner, John-David Lovelock.
O aumento do dólar americano é o vilão por trás dos resultados de 2015, quando as despesas com Tecnologia da Informação (TI) foram US$ 216 bilhões menores no mundo que em 2014. Mas, neste ano, a história poderá ser diferente. "As receitas das multinacionais norte-americanas enfrentaram ventos contrários ao dólar no ano passado. No entanto, em 2016, esses ventos irão embora e elas poderão esperar um crescimento adicional de 5%, projeta otimista o vice-presidente de pesquisas do Gartner, John-David Lovelock.
A previsão da empresa de aconselhamento em tecnologia é que os investimentos mundiais em TI deverão atingir US$ 3,5 trilhões neste ano, aumento de 0,6% em relação a 2015. Já os níveis de investimentos de 2014 não serão ultrapassados até 2019.
O mercado de dispositivos (computadores, ultramobiles, celulares, tablets e impressoras) deve diminuir 1,9% em 2016. Os motivos para isso incluem a combinação das condições econômicas que impedem países como Rússia, Japão e Brasil de voltarem a ter um crescimento mais forte, com uma mudança nos gastos de telefonia em mercados emergentes para os telefones de baixo custo e a fraca adoção ao tablet nas regiões onde havia uma expectativa de crescimento.
Dispositivos ultramobile premium devem impulsionar o mercado de computadores, assim como a mudança para o Windows 10 e para os computadores baseados no Intel Skylake. O Gartner prevê uma redução na velocidade de aceitação dessas tecnologias ao longo de 2016, mas espera que a situação se reverta em 2017, com a estabilização do ambiente econômico.
Gastos com sistemas centrais de dados deverão chegar a US$ 75 bilhões, um aumento de 3% em comparação a 2015. O mercado de servidores tem visto a maior mudança desde a previsão do trimestre anterior, com uma demanda maior do que a esperada por parte do setor de hiperescala que tem durado mais tempo do que se imaginava. Estima-se que a demanda neste segmento continue a ser forte em 2016.
O ambiente econômico dos mercados emergentes teve pouca participação na previsão de gastos de empresas com software para 2016. Os gastos com TI em mercados emergentes devem totalizar US$ 326 bilhões, um aumento de 5,3% em comparação a 2015.
No entanto, países-chave, particularmente o Brasil e a Rússia, enfrentam crescentes desafios políticos e econômicos. De acordo com o Gartner, as organizações nessas regiões devem equilibrar o corte de custos com oportunidades de crescimento durante os tempos de preocupação econômica.
Os gastos no mercado de serviços de TI devem voltar a crescer em 2016, após uma queda de 4,5% em 2015, chegando a US$ 9,4 bilhões neste ano, um aumento de 3,1% em comparação com 2015. Isso se deve à aceleração do impulso de adoção da infraestrutura de nuvem e aceitação deste modelo por parte dos consumidores.
Já as despesas com serviços de telecom deverão diminuir 1,2% em 2016, chegando a US$ 1,4 trilhão. O segmento será afetado pela abolição das taxas de roaming na União Europeia e em partes da América do Norte. O aumento do tráfego móvel de voz e de dados será insuficiente para compensar a perda das receitas provenientes de tarifas de roaming e premium.
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