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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 21:46

Preço ao produtor tem alta após dois anos de deflação

A taxa cambial foi a principal responsável pelo aumento de 20,96% no Índice de Inflação de Preços recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) em 2015. A depreciação da moeda brasileira também influenciou diretamente Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) que chegou a 10,69%. Os números estão no relatório divulgado ontem pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, referentes ao mês de dezembro de 2015.
A taxa cambial foi a principal responsável pelo aumento de 20,96% no Índice de Inflação de Preços recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) em 2015. A depreciação da moeda brasileira também influenciou diretamente Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) que chegou a 10,69%. Os números estão no relatório divulgado ontem pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, referentes ao mês de dezembro de 2015.
Após ter registrado dois anos consecutivos de queda, -0,18% em 2013 e -6,70% em 2014, o câmbio foi determinante para um forte crescimento nos preços recebidos pelo produtor no ano passado, ficando bem acima do IPCA Alimentos. A desvalorização do real compensou a baixa do preço no mercado internacional e garantiu o resultado positivo. Tanto em períodos de deflação, quanto de hiperinflação do IIPR, o IPCA Alimentos se mantém próximo ao IPCA, o que comprova que os preços pagos pelo consumidor não estão diretamente relacionados aos preços recebidos pelos produtores.
Os custos de produção também registraram alta, fechando 2015 com 10,69%, valor um pouco acima do IPCA do período. Mas, diferentemente dos preços recebidos pelo produtor, o IICP não havia registrado resultados negativos nos anos anteriores, com 2,85% em 2013 e 9,17% em 2014.
O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, lembra que, ao contrário do IIPR, os custos de produção não foram influenciados apenas pela taxa de câmbio. "Quem deu a dinâmica foi a variação cambial. Entretanto, nos custos de produção, ela teve a companhia da energia elétrica, combustíveis e juros", explica.
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