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Consumo

- Publicada em 18 de Janeiro de 2016 às 18:05

Compensação de cheques diminui 79,8% em 20 anos

 CHEQUE PRÉ -DATADO.

CHEQUE PRÉ -DATADO.


JOÃO MATTOS/JC
O número de cheques compensados no Brasil caiu para 672 milhões em 2015, uma redução de 79,84% em relação ao ano de 1995, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques. Na comparação com 2014, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) constatou queda de 11,09%, quando foram compensados 755,8 milhões de documentos em todo o País.
O número de cheques compensados no Brasil caiu para 672 milhões em 2015, uma redução de 79,84% em relação ao ano de 1995, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques. Na comparação com 2014, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) constatou queda de 11,09%, quando foram compensados 755,8 milhões de documentos em todo o País.
As estatísticas, que têm como base a Compe (Serviço de Compensação de Cheques), indicam que o cliente bancário tem deixado, cada vez mais, de usar cheques, e optado por outros meios de pagamento, em especial as transferências eletrônicas.
A queda do número de cheques compensados no período ocorreu num momento de grande expansão do número de contas-correntes no País. Pesquisa Feabraban de Tecnologia Bancária revelou que o total de contas correntes em 1995 totalizava 39 milhões no Brasil, número que passou para 108 milhões em dezembro de 2014.
Levantamento realizado junto a sete das principais instituições financeiras do País (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander) revelou que as operações bancárias realizadas por internet banking e mobile banking responderam por 58,5% do total realizado no sistema bancário no primeiro semestre de 2015. No final de 2014, as operações por estes canais digitais somaram 50% do total.
"Os números revelam que o cliente bancário tem acompanhado a evolução tecnológica dos meios de pagamento digitais no Brasil, que crescem exponencialmente a cada ano", avalia Walter de Faria, diretor adjunto de operações da Febraban. As estatísticas também mostraram uma redução no número dos cheques devolvidos e dos documentos devolvidos sem fundos na comparação entre 2014 e o ano passado.
Em 2014, o número de cheques devolvidos foi 57,4 milhões; em 2015, esse total reduziu-se para 56,4 milhões, uma queda de 1,65%. Em relação aos cheques devolvidos sem fundos, o total caiu de 45,2 milhões, em 2014, para 44,1 milhões no ano passado. Entretanto, observou-se um aumento dos valores dos cheques. Em 2014, o volume financeiro dos devolvidos foi de R$ 105,2 bilhões, montante que passou para R$ 112,7 bilhões no ano passado, alta de 7,13%. Em relação aos sem fundos, o montante em 2014 foi de R$ 74,3 bilhões. Em 2015, o valor foi de R$ 78 bilhões, um crescimento de 5%, bem abaixo da inflação do período.

Demanda do consumidor por crédito registrou alta de 1% no ano passado

O número de pessoas que buscaram crédito em 2015 cresceu 1% no acumulado do ano, na comparação com 2014, de acordo com indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. É o quarto ano consecutivo de fraco desempenho.
No período de 2008 a 2011, o crescimento médio anual da procura do consumidor por crédito foi bem mais expressivo: 7,1%. Economistas da Serasa dizem que a alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito e a alta do dólar determinaram o desempenho enfraquecido da demanda por crédito em 2015.
Na comparação por faixas de renda, houve queda de 4,2% para os consumidores que recebem até R$ 500,00 por mês. Para os que ganham entre R$ 500,00 e R$ 1 mil mensais, o crescimento da demanda por crédito foi de 1%; para os que recebem entre R$ 1 mil e
R$ 2 mil, foi de 2,2%; e para os que têm renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, a alta foi de 1,3%. Houve menor crescimento nas camadas de renda mais elevadas. A alta foi de 0,2% para os que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. Para os que ganham acima de R$ 10 mil, a elevação foi de 0,5%.

Três em cada 10 pessoas planejam pagar contas de início de ano com o 13º

 Compra de  material escolar.

Compra de material escolar.


MARCO QUINTANA/JC
Todo início de ano há gastos extras para o bolso do brasileiro, como o pagamento de compras de Natal, gastos com férias, impostos como IPTU e IPVA, matrícula da escola dos filhos e os materiais escolares. Com a crise econômica, poucos brasileiros conseguiram fazer uma reserva financeira ao longo de 2015 para pagar suas contas (19%), e três em cada 10 (29%) planejam usar ao menos parte do 13º salário para quitar as pendências e evitar ficar com o nome sujo, segundo pesquisa do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz.
Para os especialistas do SPC Brasil, o início de um novo ano é sempre um momento propício para colocar as contas no azul. "A palavra de ordem para 2016 é planejamento", diz José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil. "Passada a época das festas de fim de ano, o consumidor se depara com uma série de obrigações financeiras que, se não são bem-administradas, podem atrapalhar o controle do orçamento para o restante do ano", explica.
As três principais dicas para um bom planejamento para o pagamento das contas de início de ano são: pagar à vista, cortar compras supérfluas e renegociar ou substituir as dívidas.

Operação do Carrefour no País avança sobre Pão de Açúcar

Com a aceleração das vendas no último trimestre de 2015, o Carrefour voltou a ganhar mercado em cima do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil. Desconsiderando a variação cambial, a receita líquida da operação brasileira do Carrefour teria crescido 14,3% entre outubro e dezembro de 2015 na comparação com os mesmos meses do ano anterior.
Analistas chamam atenção, porém, para o fato de que a diferença entre o ritmo de crescimento das vendas do Carrefour no Brasil e do GPA voltou a crescer. "É uma clara evidência de que o Carrefour Brasil continua a ganhar market share contra o varejo de alimentos do GPA", afirmaram os analistas do Credit Suisse.
No critério de vendas mesmas lojas, que considera apenas unidades abertas há mais de um ano, o Carrefour cresceu 9,3% no Brasil no quarto trimestre, desconsiderando o impacto cambial. No mesmo período, o braço de alimentos do GPA, que inclui as bandeiras Assaí, Pão de Açúcar e Extra, cresceu 1,9%, segundo esse mesmo critério. No acumulado do ano, as vendas do Carrefour no Brasil cresceram 12,6% na comparação com 2014, excluindo impacto cambial.