Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Jornal da Lei

- Publicada em 26 de Janeiro de 2016 às 15:56

TJRS julgou mais processos do que a quantidade recebida em 2015

Pela primeira vez em dez anos, o Judiciário do Rio Grande do Sul conseguiu julgar mais processos do que a quantidade distribuída no ano de 2015. O resultado é fruto da adoção de uma série de medidas voltadas para a desjudicialização, como o incentivo às práticas de mediação e conciliação, e de projetos voltados para a solução direta entre consumidores e empresas. O Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) alcançou uma vazão de 105%, portanto, reduzindo o seu estoque de processos. Dos 4,7 milhões que já tramitavam na Justiça do Estado em 2014, foram iniciados, no ano seguinte, mais 2,6 milhões. Ao final de 2015, foram julgados 2,7 milhões. Tramitam hoje no Judiciário gaúcho 4,5 milhões de ações judiciais.
Pela primeira vez em dez anos, o Judiciário do Rio Grande do Sul conseguiu julgar mais processos do que a quantidade distribuída no ano de 2015. O resultado é fruto da adoção de uma série de medidas voltadas para a desjudicialização, como o incentivo às práticas de mediação e conciliação, e de projetos voltados para a solução direta entre consumidores e empresas. O Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) alcançou uma vazão de 105%, portanto, reduzindo o seu estoque de processos. Dos 4,7 milhões que já tramitavam na Justiça do Estado em 2014, foram iniciados, no ano seguinte, mais 2,6 milhões. Ao final de 2015, foram julgados 2,7 milhões. Tramitam hoje no Judiciário gaúcho 4,5 milhões de ações judiciais.
O presidente do TJRS, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, comemora os resultados positivos. "Para que isso acontecesse, trabalhamos dando condições aos juízes para que aumentassem a sua produtividade, com inúmeros planos de trabalho e essas soluções administrativas levantadas, mas também trabalhamos no processo de desjudicialização", avalia o magistrado. "Isso fica muito evidente nos inúmeros Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejusc) instalados que, de forma pré-processual, trabalham na mediação e na conciliação. Isso teve um efeito significativo, do ponto de vista da contenção de algumas demandas que se repetiam quando elas poderiam ser equacionadas antes mesmo que pudessem chegar ao Poder Judiciário. E, na outra ponta, com esse incremento do suporte da gestão, se permitiu o aumento da produtividade", acrescentou o desembargador.
Com servidores e voluntários treinados nas técnicas autocompositivas, os Cejuscs realizam audiências de conciliação e sessões de mediação entre as partes visando alcançar um acordo sem que seja necessário recorrer à esfera judicial. Para o presidente do TJRS, estimular as práticas autocompositivas é promover ações de pacificação social, um objetivo a ser perseguido pelo Poder Judiciário da nova era. "O Judiciário gaúcho investe na mediação, na crença de valorizar a cidadania, estabelecendo um clima de respeito entre os litigantes, reforçando a cultura da paz e do diálogo, reduzindo, assim, a violência e tornando mais célere o tratamento dos conflitos."
No Rio Grande do Sul, o Solução Direta Consumidor é realizado em parceria entre o TJRS e a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça. A medida evita que os usuários ingressem com ações judiciais e agiliza a solução dos problemas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO