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Política

- Publicada em 19 de Dezembro de 2015 às 14:15

André Esteves deixa prisão após decisão do STF

O banqueiro André Esteves, afastado do comando do BTG Pactual, deixou nesta sexta (18) o presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio, para cumprir prisão domiciliar em São Paulo. Depois das 20h, após passagem na Polícia Federal para assinar documentação, ele seguiu em um carro de passeio, já sem escolta, para o aeroporto Santos Dumont.
O banqueiro André Esteves, afastado do comando do BTG Pactual, deixou nesta sexta (18) o presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio, para cumprir prisão domiciliar em São Paulo. Depois das 20h, após passagem na Polícia Federal para assinar documentação, ele seguiu em um carro de passeio, já sem escolta, para o aeroporto Santos Dumont.
Na quinta (17), o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de Esteves por considerar frágeis as provas levantadas pela investigação contra o banqueiro. Teori determinou que o banqueiro fique em "recolhimento domiciliar integral", sendo proibido de manter contato com investigados da Lava Jato e obrigado a comparecer em juízo a cada 15 dias.
De acordo com a decisão, Esteves será obrigado a arrumar um emprego, fora do mercado financeiro, enquanto responde ao processo judicial. Ficou acertado que ele permanecerá em sua residência na cidade de São Paulo, onde ele é proprietário de uma mansão de 5.000 metros quadrados no Jardim América.
No último dia 2, os principais sócios do BTG afastaram Esteves do comando do banco -ele mantém ações. O banqueiro estava preso desde 25 de novembro, sob a acusação de negociar pagamento para manipular a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Esteves foi citado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) numa conversa gravada por Bernardo, filho de Cerveró, na qual o senador sinalizou que o banqueiro poderia financiar até mesmo uma fuga Cerveró. O banqueiro nega envolvimento. Em depoimento à Justiça, Delcídio negou a participação de Esteves no suposto esquema de fuga do ex-diretor.
Folhapress
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