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- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 16:55

Incêndio em museu de SP pode ter sido causado por troca de lâmpada

Reconstrução do Museu da Língua Portuguesa ocorre por meio da lei

Reconstrução do Museu da Língua Portuguesa ocorre por meio da lei


AFP/JC
O incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, pode ter sido causado por um curto-circuito iniciado após a troca de uma luminária no primeiro andar do prédio na tarde da segunda-feira. A afirmação é do coordenador da Defesa Civil, Milton Persoli. Segundo ele, cerca de 30 funcionários trabalharam no prédio no dia do acidente fazendo serviços de manutenção. O museu estava fechado para o público.
O incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, pode ter sido causado por um curto-circuito iniciado após a troca de uma luminária no primeiro andar do prédio na tarde da segunda-feira. A afirmação é do coordenador da Defesa Civil, Milton Persoli. Segundo ele, cerca de 30 funcionários trabalharam no prédio no dia do acidente fazendo serviços de manutenção. O museu estava fechado para o público.
"Um dos funcionários me disse que retirou a luminária, desceu da escada e se afastou para pegar a luminária nova, e quando voltou já tinha um curto e um foco de incêndio" afirmou Persoli. Segundo o coordenador da defesa civil, a escada, que era de alumínio e por isso não é inflamável, ainda estava no local da troca da lâmpada, com o entorno todo queimado, o que reforça a versão do funcionário.
Milton Persoli disse que "uma simples troca de luminária, sem uma prevenção adequada, pode desencadear um processo como esse". O brigadista Ronaldo Pereira da Cruz, que trabalhava no local, morreu ao tentar conter as chamas.
"Quem vai definir se essa troca de lâmpadas tem relação com o incêndio é a polícia. Estamos fazendo agora uma vistoria técnica para análise estrutural do prédio" afirmou Persoli.
A possível causa desta tragédia será investigada pela Polícia Técnico-Científica. Três engenheiros do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) começaram nesta manhã uma vistoria no interior do museu. Dois inquéritos, um sobre a morte do brigadista Cruz e outro para apurar a causa do incêdio foram abertos no DP do Bom Retiro.
O corpo do brigadista será enterrado na tarde desta terça-feira na zona norte da capital paulista. "Ele morreu fazendo o que gostava", lamentou Rita de Cássia, mulher do brigadista em entrevista à TV Globo. "Eu sei que ele está feliz onde ele está porque morreu fazendo o que gostava mesmo" afirmou Rita de Cássia.
Ao longo do dia, os peritos fazem uma varredura por todos os andares, começando pelo último. O objetivo é verificar as condições estruturais do prédio. A inspeção poderá contar com testes feitos com vagões de trem, para verificar se a trepidação causada pelas composições causa instabilidade no prédio. Não há previsão para a volta de circulação dos trens ou de liberação dos prédios.
A entrada principal da estação, pelo Parque da Luz, deverá ficar interditada por tempo indeterminado porque, de acordo com a Defesa Civil, ainda não há condição segura para circulação de pessoas. Durante a madrugada, bombeiros realizaram uma primeira investigação no local e retiraram escombros, criando uma rota segura para os investigadores.
"Essa vistoria dos bombeiros foi de grande ajuda para a nossa entrada nos escombros" disse o engenheiro do IPT José Teófilo Leme de Moraes.
As chamas foram combatidas por quase três horas, alcançaram cinco metros de altura e só foram controladas às 18h30 de ontem. Pouco antes das 20 horas, o incêndio havia acabado e os bombeiros começaram a deixar o local. O museu fica no histórico prédio da Estação da Luz, que também abriga um dos mais importantes terminais ferroviários da capital paulista.
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