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esportes | Olímpiadas 2016

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 19:00

Rio, a capital do mundo do esporte

Quando, no dia 5 de agosto de 2016, o sol nascer por trás dos morros do Rio Janeiro, a cidade se tornará, oficialmente, a capital do esporte no planeta. Pela primeira vez nos 120 anos de história da competição, os Jogos Olímpicos serão disputados na América do Sul. Sob a bênção do Cristo Redentor, a chama olímpica irá arder durante 17 dias na Cidade Maravilhosa.
Quando, no dia 5 de agosto de 2016, o sol nascer por trás dos morros do Rio Janeiro, a cidade se tornará, oficialmente, a capital do esporte no planeta. Pela primeira vez nos 120 anos de história da competição, os Jogos Olímpicos serão disputados na América do Sul. Sob a bênção do Cristo Redentor, a chama olímpica irá arder durante 17 dias na Cidade Maravilhosa.
Ao todo, serão 10,5 mil atletas, representando 206 nações, disputando 42 modalidades esportivas. A elite da elite dos esportistas do planeta estará no Rio. Usain Bolt, Novak Djokovic, Michael Phelps, Teddy Riner, Lebron James e Serena Williams são alguns dos principais nomes que devem colocar seus talentos nas quadras, pistas, campos, tatames e piscinas.
Os números dão a dimensão do que a capital do Rio de Janeiro irá receber em meados do ano que vem. Trinta e quatro locais irão sediar competições, nos quais trabalharão 45 mil voluntários, 85 mil trabalhadores terceirizados e outros 8 mil funcionários contratados pela organização. Ao total, serão 306 provas nas quais os três primeiros colocados terão a honra de ostentar em suas casas uma medalha olímpica.

Brasil busca sua melhor campanha na história

A meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é ousada: colocar o País entre os dez primeiros no quadro geral de medalhas nos Jogos. Para isso, vislumbra a conquista de pelo menos 28 medalhas, número conquistado pela Itália, 10ª colocada geral em 2012 (diferentemente do quadro tradicional, que coloca acima aquelas nações que obtiveram maior quantidade de ouros, o quadro geral computa o total de medalhas obtidas). Em Londres/2012, o País obteve sua maior quantidade de medalhas, 17, ficando na 15ª colocação geral.
A conquista do objetivo passa pelo acréscimo de medalhas em modalidades tradicionais, como vôlei, judô, natação, vôlei de praia, iatismo, entre outras; e por aumentar o leque de modalidades medalhadas para em torno de 13.
Visando alcançar o objetivo traçado, o COB implementou, em 2009, um Plano Estratégico. O planejamento dividiu as modalidades esportivas em quatro grupos: vitais (aquelas nas quais o Brasil tem bom histórico olímpico); potenciais (que também já faturaram medalhas); contribuintes (que têm pelo menos um atleta em condições de estar no pódio); e legado (que estão sendo trabalhadas para dar resultados futuros).

As principais esperanças de medalhas

Fabiana Murer

Fabiana Murer


VALERY HACHE/AFP/JC
O Comitê Olímpico do Brasil não divulga os nomes de atletas que são esperança de pódio. O principal motivo está em não colocar ainda mais peso sobre as costas dos competidores, que irão disputar as suas modalidades em frente à torcida. Isso não impede, porém, que projeções de possíveis medalhistas sejam feitas.
  • Atletismo: Atual segunda colocada no ranking mundial do salto com vara, Fabiana Murer já foi campeã mundial em pista coberta e chegará forte em sua terceira participação olímpica.
  • Judô: A gaúcha Mayra Aguiar, campeã mundial em 2014 na categoria até 78kg, é forte candidata à conquista de uma medalha. Em Londres/2012, ela ficou com o bronze. Agora, mais experiente, tem tudo para buscar algo mais. Além de Mayra, Érica Miranda, atual número 4 do ranking mundial na categoria até 52kg, está no páreo. Sem esquecer, claro, da campeã olímpica em 2012, Sarah Menezes (até 48kg). Entre os homens, o sogipano Felipe Kitadai (até 60kg), medalha de bronze em Londres há quatro anos, puxa a fila, a qual também conta com o sexto colocado no ranking mundial até 81kg, Victor Penalber.
  • Vôlei: As bicampeãs olímpicas entram, mais uma vez, como favoritas ao ouro. Passando por uma entressafra, o time masculino já não ostenta a condição de melhor do mundo, mas também pode beliscar um pódio.
  • Futebol: Jogando em casa, os brasileiros terão uma chance e tanta para conquistar o único título que a seleção masculina ainda não tem, o de campeã olímpica. Eliminadas pelas japonesas - que ficaram com a prata - nas quartas de final em 2012, as mulheres também podem brigar por medalha.
  • Ginástica Artística: Atual campeão olímpico, Arthur Zanetti ganhou três medalhas (um ouro e duas pratas) nos três últimos Mundiais que disputou. Aos 26 anos, o paulista competirá no Rio como favorito ao ouro.
  • Handebol feminino: Campeãs mundiais em 2013, as meninas do handebol despontam como candidatas ao pódio em 2016.
  • Vôlei de praia: As quatro atletas que formam as duas duplas femininas brasileiras nos Jogos ocupam as quatro primeiras posições no ranking mundial. Ágatha e Bárbara venceram em julho o Circuito Mundial e farão companhia a Larissa e Talita. No masculino, os líderes do ranking mundial, Alison e Bruno Schmidt, também faturaram o circuito e representarão o Brasil ao lado de Evandro e Pedro Solberg.
  • Pentatlo Moderno: A pernambucana Yane Marques surpreendeu o País ao conquistar o bronze olímpico em 2012 no pentatlo moderno. Ela é a única latino-americana medalhista olímpica na modalidade, que combina esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro esportivo. Yane também foi vice-campeã mundial em 2013.
  • Vela: Campeãs mundiais em 2014 e atuais vice-líderes do ranking mundial, Martine Grael e Kahena Kunze são aposta de medalha na classe 49er FX. O bicampeão olímpico (1996 e 2004) na classe Laser Robert Scheidt também é nome forte. Líder do ranking mundial na classe RS:X, Ricardo Winicki é outro candidato a uma medalha no Rio.
  • Natação: O campeão olímpico e três vezes campeão mundial nos 50m livre Cesar Cielo não vive o seu melhor momento, mas, ainda assim, é forte candidato ao pódio. Outra esperança de medalha nas provas de velocidade é o carioca Bruno Fratus. Quarto lugar no Mundial de Kazan de 2015, o revezamento 4x100m livre também está na briga. Etienne Medeiros, campeã mundial de piscina curta nos 50m costas em 2014 e medalha de prata na mesma prova em Kazan, também está no páreo.
  • Tênis: A dupla formada por Marcelo Melo e Bruno Soares é uma das favoritas a medalhar em 2016. Melo encerrou 2015 como líder do ranking da ATP nas duplas, sendo o primeiro brasileiro a atingir tal feito desde Gustavo Kuerten.