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Economia

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 17:23

Walmart se compromete a manter funcionários de lojas fechadas

Loja do Nacional da Plínio Brasil Milano fechou suas portas às 16h

Loja do Nacional da Plínio Brasil Milano fechou suas portas às 16h


JOÃO MATTOS/JC
Terceiro maior grupo supermercadista do país, o Walmart se comprometeu a não demitir nenhum funcionário das 30 unidades que pretende fechar até a primeira quinzena de janeiro. A informação é do presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, que se reuniu com o presidente do Walmart no Brasil, Guilherme Loureiro, para tratar da situação dos empregados.
Terceiro maior grupo supermercadista do país, o Walmart se comprometeu a não demitir nenhum funcionário das 30 unidades que pretende fechar até a primeira quinzena de janeiro. A informação é do presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, que se reuniu com o presidente do Walmart no Brasil, Guilherme Loureiro, para tratar da situação dos empregados.
Segundo Patah, o Walmart desativará um total de 30 lojas no Brasil. O sindicalista estima que essas unidades têm cerca de 1.000 funcionários. "O compromisso da rede conosco é de que nenhum funcionário será demitido por conta do fechamento de lojas", afirma.
"Esses funcionários serão absorvidos por outras unidades do Walmart. Os que não concordarem com a transferência serão demitidos, mas receberão curso de capacitação para conseguir outro emprego", diz Patah.
Algumas destas unidades já foram fechadas. Em Campo Grande (MS), segundo a imprensa local, duas lojas da Maxxi Atacado funcionaram até ontem, e houve tumulto por causa da queima de estoque. Em Porto Alegre (RS), cinco unidades do supermercado Nacional encerram as atividades nesta quarta-feira. No Paraná, devem ser atingidas lojas em Ponta Grossa, Londrina e Toledo. Em São Paulo, segundo Patah, serão fechadas duas lojas, mas ele disse não saber quais.
Por meio de nota, o Walmart confirmou que não fará demissões, mas não detalhou quais lojas serão fechadas nem informou quantos empregados estão envolvidos na operação. Segundo o comunicado, "por conta do atual ambiente econômico no Brasil, a empresa tomou a decisão de fechar algumas unidades com baixo desempenho".
"Essas unidades representam apenas 5% do negócio. Estamos oferecendo a possibilidade de transferência para todos os funcionários que têm interesse em continuar trabalhando em outras lojas e, quando não houver interesse, oferecemos apoio para recolocação profissional", diz o Walmart.
A nota destaca ainda que "presente no país desde 1995 com cerca de 500 lojas, a empresa mantém compromisso com o mercado brasileiro, a fim de servir melhor seus clientes e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo".
"Em 2015, investimos R$ 1,3 bilhão na abertura de novas lojas, reforma de unidades antigas e integração de sistemas no Brasil", acrescenta o Walmart. Neste ano, a rede abriu quatro unidades no Nordeste.
O Walmart não comentou sobre possíveis problemas de integração entre a sua rede e as bandeiras adquiridas no país, que estariam relacionados ao baixo desempenho de algumas unidades.
De acordo com Patah, porém, o encerramento das atividades de algumas lojas tem mais a ver com a gestão do que com a crise econômica em si. "A crise potencializa a situação, mas a questão está mais relacionada à falta de sinergias entre as bandeiras, o que o Walmart pretende resolver até meados do ano que vem", diz.
Desde 2013, quando fechou 25 lojas no país, o Walmart passa por uma reestruturação da operação brasileira. O enxugamento de unidades no país também faz parte de uma reestruturação global da rede, proposta em outubro por seu presidente mundial, Doug McMillon.
No Brasil, incluindo as unidades que estão sendo fechadas, o Walmart tem 544 supermercados, 200 farmácias, 50 restaurantes e 10 postos de gasolina em 18 Estados e no Distrito Federal, além do comércio eletrônico. O grupo trabalha também com as bandeiras Big, Bompreço, Mercadorama, Todo Dia, Maxxi Atacado e Sam's Club. O faturamento somou R$ 29,6 bilhões em 2014.
De acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), descontada a inflação, as vendas nos supermercados recuaram 1,6% de janeiro a novembro em relação ao mesmo período de 2014.
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