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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 15:28

Com leve alta, confiança do industrial gaúcho alcança melhor patamar em seis meses

Índice subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso

Índice subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso


CLAITON DORNELLES/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), levantamento mensal realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou leve alta em dezembro, e alcançou 38 pontos em dezembro, o melhor patamar em seis meses. Ele subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso, de 35,2 pontos em outubro.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), levantamento mensal realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou leve alta em dezembro, e alcançou 38 pontos em dezembro, o melhor patamar em seis meses. Ele subiu pelo segundo mês consecutivo, após atingir o menor piso, de 35,2 pontos em outubro.
Ainda assim, conforme nota da Fiergs, ele segue bem abaixo dos 50 pontos, revelando que a falta de confiança continua bastante disseminada. O ICEI-RS varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50 denotam maior otimismo.
"Os resultados do ICEI-RS de dezembro mostraram algum alívio no difícil ambiente enfrentado pelas empresas. Contudo, os níveis dos indicadores seguem muito baixos, em uma demonstração que o pessimismo predomina entre os empresários. Sobretudo, para a economia brasileira, que enfrenta grandes desequilíbrios e uma profunda recessão potencializada pela crise política”, ressalta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. 
A maior contribuição para o aumento da confiança no último mês do ano foi dada pelas expectativas para os próximos seis meses, que, todavia, continuam em terreno negativo. O indicador geral passou de 39,2, em novembro para 42,1 pontos, em dezembro, puxado pela melhora nas perspectivas com o futuro das empresas. Este índice atingiu 49,3 pontos, 4,5 acima do mês anterior. Em contrapartida, os empresários continuam muito pessimistas com a economia brasileira. O item praticamente se manteve estável, em 27,8 pontos em dezembro, quase igual a novembro (28,1).
Ao mesmo tempo, o indicador que mede as condições atuais apresentou um pequeno crescimento, de 29,2 para 30 pontos no período, mantendo, contudo, o diagnóstico de forte piora. Também as condições da economia brasileira (19,8 pontos) não se alteraram, enquanto que as das empresas subiram de 33,8 para 35,1 pontos no período. Segundo Müller, a falta de confiança na indústria gaúcha é um entrave para os investimentos e para a retomada do setor, que não vê qualquer perspectiva de melhora nos próximos meses.
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