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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 22:17

Navegação Guarita projeta novas embarcações

Primeira-dama Maria Helena Sartori (d) foi a madrinha dos novos barcos da companhia

Primeira-dama Maria Helena Sartori (d) foi a madrinha dos novos barcos da companhia


JOÃO MATTOS/JC
Jefferson Klein
Após apresentar suas mais recentes embarcações, a Navegação Guarita prevê agregar mais barcaças à sua frota. No entanto, não há um cronograma para essas novas aquisições, que dependerão da oferta de carga apresentada. Ontem à tarde, a empresa realizou, na sua sede em Porto Alegre, o batismo do empurrador Mauricio Sffair e da barcaça tanque Eco Energia II.
Após apresentar suas mais recentes embarcações, a Navegação Guarita prevê agregar mais barcaças à sua frota. No entanto, não há um cronograma para essas novas aquisições, que dependerão da oferta de carga apresentada. Ontem à tarde, a empresa realizou, na sua sede em Porto Alegre, o batismo do empurrador Mauricio Sffair e da barcaça tanque Eco Energia II.
O sistema é muito similar ao conjunto Helio Sffair e Eco Energia I, que opera desde 2013. A solução envolvendo empurradores e barcaças visa a otimizar os recursos, diminuindo custos e investimentos. A solução funciona semelhante à combinação cavalo mecânico/carreta no modal rodoviário. A Guarita pode aproveitar os empurradores já existentes e utilizar novas barcaças para fazer a movimentação de cargas. Essa é a ideia da companhia, mas sem data para concretizar o plano. "Depende do mercado e da nossa economia, porque hoje é arriscado fazer qualquer projeção", argumenta o diretor executivo do grupo, Werner Barreiro.
Sobre o Mauricio Sffair e a Eco Energia II, o executivo esclarece que as embarcações deverão estar certificadas e aptas a operar na próxima semana. Contudo, como estão se aproximando as festas de fim de ano, a atividade deve ocorrer em 2016. A barcaça será voltada para o transporte de derivados de petróleo, álcool e produtos petroquímicos entre a Região Metropolitana e Rio Grande, e no sentido inverso. A Guarita ainda não tem um acordo para a contratação do serviço, mas uma potencial interessada é a refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas. Outra possível cliente é a Braskem, em Triunfo.
O novo conjunto totaliza 120 metros de comprimento, possui 10 tanques de carga e capacidade para 5,1 mil metros cúbicos por viagem, o equivalente à carga de 170 caminhões. Os blocos das embarcações foram trabalhados em Erechim, pela Intecnial, e integrados por essa empresa em um estaleiro arrendado em Taquari.
Inicialmente, o custo das estruturas era estimado em R$ 26 milhões, porém o aporte final foi de R$ 37 milhões - em parte capital próprio da Navegação Guarita, somado a verbas oriundas da Linha PSI Finame, repassadas pelo Badesul. Barreiro lembra que a obra paralisou por cerca de um ano e meio, levando mais de três anos para ser concretizada. A iniciativa foi impactada pelo começo de um processo de recuperação judicial (que depois foi abortado pela Guarita). A readequação de prazo e de conceito do projeto elevou o investimento necessário.
A primeira-dama do Estado, Maria Helena Sartori, foi a madrinha das embarcações, e a cerimônia contou ainda com a presença do governador José Ivo Sartori.
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