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JC Logística

- Publicada em 23 de Dezembro de 2015 às 22:13

Motociclista não aprova lei que proíbe carona

Deputado paulista reuniu apoio para o projeto de lei invocando assalto conhecido como saidinha de banco

Deputado paulista reuniu apoio para o projeto de lei invocando assalto conhecido como saidinha de banco


ANTONIO PAZ/JC
O projeto que proíbe a carona em motocicletas, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada, não foi bem recebido pelos motociclistas na capital paulista. A determinação vale para horários especiais, e o objetivo é coibir o crime conhecido como saidinha de banco, além de reduzir acidentes com motos. O texto aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin, que terá 15 dias para decidir se aprova ou não.
O projeto que proíbe a carona em motocicletas, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada, não foi bem recebido pelos motociclistas na capital paulista. A determinação vale para horários especiais, e o objetivo é coibir o crime conhecido como saidinha de banco, além de reduzir acidentes com motos. O texto aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin, que terá 15 dias para decidir se aprova ou não.
No crime da saidinha, os assaltantes agem em dupla, de motocicleta, abordando pessoas no momento em que deixam as agências bancárias. O Projeto de Lei nº 71/2013, de autoria do deputado Jooji Hato (PMDB), proíbe o transporte em garupa nos dias úteis, entre 10h e 16h30min, e de madrugada, das 23h às 5h. A proposta se aplica apenas a municípios com mais de um milhão de habitantes.
O projeto propõe também o uso obrigatório de um colete com a placa da moto escrita nas costas do motociclista, em cores fluorescentes. O descumprimento das normas vai gerar multas de R$ 130,00. Em 2011, Hato já havia apresentado a mesma proposta, que chegou a ser aprovada pela Assembleia, mas foi vetada por Alckmin.
Para o autônomo Tiago Alfaro, se a lei for sancionada, "será horrível", porque acabará com o lazer de quem utiliza a motocicleta, além de atrapalhar quem depende da moto para tudo. "Eu ando muito com garupa todos os dias. Quem depende da moto para se locomover e levar familiares aos lugares terá problemas. É ridícula essa lei. E não vai melhorar a criminalidade."
Para o motoboy Fernando Quirino, a proibição não resolverá os problemas de assaltos e ainda acarretará em prejuízo para as pessoas que utilizam a motocicleta como veículo de transporte. "Eu, além de trabalhar com a moto, uso para levar minha esposa para o trabalho. Já temos uma rotina toda elaborada. Se essa lei for aprovada, vai nos atrapalhar muito."
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