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- Publicada em 21 de Dezembro de 2015 às 19:42

Administração do tempo e equilíbrio emocional

 Claudio Peixer - Corporate partner da Sociedade Brasileira de Coaching - divulgação  Sociedade Brasileira de Coaching

Claudio Peixer - Corporate partner da Sociedade Brasileira de Coaching - divulgação Sociedade Brasileira de Coaching


SOCIEDADE BRASILEIRA DE COACHING/DIVULGAÇÃO/JC
Cada indivíduo tem objetivos e sonhos diferentes, mas algo em comum para muitos é o desejo de equilíbrio entre trabalho, família ou relacionamentos. A chave da constância entre as esferas da vida é o tempo, e administrá-lo é um desafio diário para quem busca o equilíbrio - e, consequentemente, a felicidade.
Cada indivíduo tem objetivos e sonhos diferentes, mas algo em comum para muitos é o desejo de equilíbrio entre trabalho, família ou relacionamentos. A chave da constância entre as esferas da vida é o tempo, e administrá-lo é um desafio diário para quem busca o equilíbrio - e, consequentemente, a felicidade.
A psicologia da administração do tempo é baseada, principalmente, no comportamento e nas escolhas. As pessoas só percebem que precisam se organizar quando veem que seus objetivos não estão sendo atingidos. Sempre que escolhemos determinada coisa, estamos abrindo mão de outra.
Muitas vezes, nos enganamos escolhendo atividades que são mais prazerosas ou mais simples de serem executadas, deixando as que exigem um esforço maior e mais longo para depois, o que chamamos de procrastinação. Os resultados desejados estão mais próximos das atividades mais difíceis do que das mais fáceis. Não saber elencar as prioridades de nossas atividades resulta, inevitavelmente, no desequilíbrio e na falta de tempo.
O primeiro passo para mudar esta realidade é o desejo de mudança. Se eu desejo administrar bem o meu tempo e minhas ações, a responsabilidade é única e exclusivamente minha. O segundo passo é dedicar um tempo para organizar e pensar o real objetivo: importância, ganhos, perdas, possibilidade de execução e ações que irão trazer os resultados que eu desejo.
Mas como eu escolho minhas prioridades? Depende muito de meu objetivo. Pessoal ou profissional, devemos ter foco nas atividades que gerem conhecimento prático - faremos as atividades de forma muito mais simples, econômica e rápida se estivermos preparados e organizados para executá-las.
A organização e o planejamento são o resultado de nossa inteligência e o conjunto de nossas experiências. O foco deve ser a organização de tarefa por tarefa, ação por ação. No entanto, o planejamento por si só não traz resultados, mas sim a ação. Um passo importante para administrar melhor o nosso tempo é quando criamos uma oportunidade para organizar a agenda pelas próximas horas. O planejamento é essencial para exercitar a capacidade de medir o tempo, elencar tarefas importantes e encontrar as ferramentas adequadas para aperfeiçoar o tempo.
Corporate partner da Sociedade Brasileira de Coaching

Capacidade de ensinar: competência-chave nas organizações

"É mais fácil mudar sua forma de pensar por meio de ações do que mudar sua ação tentando pensar diferente." Essa contundente frase do especialista em gestão industrial John Shook diz muito sobre a necessidade de disseminar a cultura de ensino e aprendizagem dentro das organizações, sobretudo na área da Indústria. Como consultor, atuando diariamente nas mais diversas organizações, percebo, cada vez mais, que a aprendizagem depende muito da liderança e do desenvolvimento de competências. Estimular o alinhamento da capacidade de realização da equipe com a efetividade das entregas não é algo simples, e a aprendizagem é um processo que ocorre em ciclos. Para potencializar competências, não basta focar "competências individuais" dos membros da equipe, é preciso pensar em termos de competências coletivas, para que a empresa consiga atingir resultados superiores.
Acredito que o processo de transformação dentro das organizações deva começar sempre com a mudança na forma como as coisas são feitas, para que então essa mudança se reflita nos valores e atitudes e, finalmente, gere uma mudança na cultura da organização. Retomando Shook: mudamos primeiro a ação, depois o pensamento. Primeiro mudamos o sistema, depois a mudança de cultura virá!
E como mudar a ação? Não há segredo! A regra é simples: treinamento, treinamento e mais treinamento. Acredito que o domínio do método leva ao desenvolvimento do nível de habilidade e esforço ideais da equipe, o que gera eficiência. E eficiência é a palavra-chave para a indústria, sobretudo em tempos de crise.
Neste cenário, o papel do líder é saber ensinar. Na cultura industrial japonesa, da qual bebo na fonte, a figura do líder é chamada de Sensei (aquele que "nasceu antes") e designa a liderança capaz de ensinar a partir das experiências acumuladas.
No caso da manufatura, precisamos ensinar "fazendo". Penso que as perguntas certas são capazes de impulsionar o funcionário que está sendo treinado a pensar de forma mais simples e a buscar as próprias soluções. Muitas vezes, quem está na rotina de trabalho enxerga e percebe coisas que o consultor e mesmo o líder da área não são capazes de ver. Para ensinar a execução e a "melhoria do método", é preciso "sentir" o problema!
O ideal, no caso da indústria, é trabalhar os treinamentos com a simulação de situações reais, pois lá será o lugar seguro para cometer erros. Na cultura japonesa, existem três elementos-chave para a Liderança: "Vá lá ver!", "Pergunte o porquê" e "Demonstre Respeito pelo seu pessoal". Esses elementos evidenciam a necessidade de o líder estar próximo da equipe e dos problemas para que seja um canal de condução da solução.
Por isso, é papel do líder garantir estabilidade da rotina e assegurar que os processos sejam realizados conforme foram projetados, além de promover melhorias contínuas. A questão, para o líder industrial, é monitorar e proteger o fluxo de valor, garantindo que os operadores e outras funções de apoio direto sigam o trabalho padronizado. Para isso, é fundamental treinar continuamente a equipe.
Devemos fazer um esforço especial para criar e manter um ambiente de trabalho onde as pessoas estejam motivadas o tempo todo. Uma empresa é feita de pessoas, e precisamos que elas saibam e queiram usar as ferramentas para resolver os problemas do dia a dia e que se sintam parte da estratégia e dos resultados da companhia.
CEO da Lean Way Consulting, PhD em Engenharia de Sistemas de Manufatura pela Universidade de Kobe, Japão.

Empresas enfrentam desafios de 2016

Analistas de mercado cravam sequência da crise econômica no Brasil em 2016. A projeção para o próximo ano é de contração econômica de 0,40%. Caso se concretize, será a primeira vez desde 1930 que o País enfrenta dois anos seguidos de recessão. O cenário é preocupante, o que torna fundamental que as empresas organizem financeiramente o próximo ano desde já.
Para reequilibrar as contas face a queda de receita e de margem, o empresariado deve ter como estratégia imediata a renegociação de prazos bem como das dívidas junto à credores e principais fornecedores. Esse cuidado permite desafogar minimamente o caixa da empresa, já vislumbrando 2016.
O controle do fluxo de caixa, aliás, deve ser total e rigoroso, com previsão de, pelo menos, seis meses. Ou seja, o primeiro trimestre do ano que está por vir precisa ser planejado ainda no decorrer de setembro. Para isso, é preciso que o empresário conheça detalhadamente seus custos e despesas atuais e provisione ao máximo, diante da previsão de mais um ano economicamente difícil.
As despesas e custos devem ser revistas por completo, de modo que o empreendedor identifique onde pode cortar, sem que o serviço ou produto entregue ao cliente tenha a qualidade afetada. Tal cuidado é muito importante, porque de nada adianta cortar gastos que interfiram qualitativamente, o que resulta em insatisfação e perda de clientes, patrimônio valioso e escasso em tempos de recessão.
No rol de redução de despesas, há que se avaliar opções como a venda de ativos (desmobilização), mudança de planta, principalmente em casos onde há ociosidade, o enxugamento do quadro de funcionários e até mesmo o desinvestimento, ou seja, a venda de unidades ou linhas de produto. Nesse sentido, é comum que empresas atuantes em mais de um setor priorizem apenas o que garante melhores resultados, negociando ativos dos demais ramos de atuação.
Tomadas desde já, essas medidas farão grande diferença na difícil tarefa de seguir empreendendo em 2016. Ainda que as projeções econômicas se confirmem negativas, tais ações garantirão sobrevida à empresa. E, mais do que isso, com otimismo, também, prosperidade.
Especialista no segmento de reestruturação financeira e fundador da consultoria Estratégias Empresariais