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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 22:29

Ponte para o futuro

O PMDB apresentou um documento com propostas para "curar" o Brasil da crise. O texto, intitulado "Ponte para o Futuro", propõe uma série de medidas visando a retomada do crescimento da economia brasileira e critica "excessos" cometidos pelo governo federal nos últimos anos, que ocasionaram "desajuste fiscal", que chegou a um "ponto crítico". O documento, que servirá de base para o congresso nacional da Fundação Ulysses Guimarães, no dia 17 de novembro, elenca propostas bastante polêmicas. Entre elas, acabar com a vinculação constitucional para gastos com saúde e educação, por um fim nas leis que garantem o aumento automático do salário-mínimo e fazer com que as convenções coletivas tenham mais força que a lei trabalhista. "O País clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores", diz o texto, aprovado pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O PMDB apresentou um documento com propostas para "curar" o Brasil da crise. O texto, intitulado "Ponte para o Futuro", propõe uma série de medidas visando a retomada do crescimento da economia brasileira e critica "excessos" cometidos pelo governo federal nos últimos anos, que ocasionaram "desajuste fiscal", que chegou a um "ponto crítico". O documento, que servirá de base para o congresso nacional da Fundação Ulysses Guimarães, no dia 17 de novembro, elenca propostas bastante polêmicas. Entre elas, acabar com a vinculação constitucional para gastos com saúde e educação, por um fim nas leis que garantem o aumento automático do salário-mínimo e fazer com que as convenções coletivas tenham mais força que a lei trabalhista. "O País clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores", diz o texto, aprovado pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Não é um qualquer
A carta pegou todos de surpresa e piorou ainda mais o clima de divisão. "Ninguém se entende mais: crise no governo e oposição fora da realidade. E quem paga o pato é o povo brasileiro", comentou o senador gaúcho Paulo Paim, dos PT, que considera as propostas "inaceitáveis". Ele acompanhou reunião entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), membros da Mesa Diretora e líderes partidários para tratar do tema e considera a carta uma ameaça considerável. "Não vem de um partido com um deputado, mas sim da legenda com a vice-presidência, a presidência da Câmara e do Senado. E o PT está quieto", afirmou.
Sem previsão
Dentro do PMDB, alguns são enfáticos ao defender o documento, enquanto outros têm sérias ressalvas. "O País está quase terminal, então precisamos de um remédio forte", disse o deputado feederal Darcísio Perondi (PMDB). Entre as medidas propostas há a revogação de algo que Perondi sempre lutou: a vinculação de recursos para a saúde e educação. "Eu fui um dos que lutaram para aprovar a vinculação ainda no ano 2000, mas eu não previ a situação atual", disse. Perondi também defende a revisão de todos os programas sociais, "incluindo o Bolsa Família".
Faltam garantias
Já o coordenador da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Osmar Terra (PMDB), pretende mudar essa parte específica do documento. Ele quer conversar com o presidente da Fundação Ulysses Guimarães e ex-ministro Moreira Franco para, pelo menos, "manter alguma garantia".
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