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Geral

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 22:17

Tendência é de que escorpiões encontrados na Lomba do Pinheiro se espalhem por todas as regiões do País

Um morador da Lomba do Pinheiro foi picado pelo animal, mas se recuperou bem

Um morador da Lomba do Pinheiro foi picado pelo animal, mas se recuperou bem


CRISTINE ROCHOL/PMPA/JC
Presentes principalmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, os escorpiões amarelos vêm sendo encontrados nos últimos anos em diferentes estados do País. A tendência é de que eles se espalhem por todas as regiões, sendo facilmente transportados em caixas de frutas e entulhos de construção. Resistentes, os animais vivem em média quatro anos e podem gerar até 168 filhotes, se proliferando ainda mais no verão. Na Capital, escorpiões pertencentes ao gênero Tityus, a espécie mais agressiva desses artrópodes, foram encontrados na Lomba do Pinheiro, na zona Leste. Um morador foi picado, levado ao Hospital de Pronto-Socorro e se recuperou bem. Após o caso, agentes da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre foram até o local e encontram mais escorpiões da espécie no bairro. A pasta está divulgando informações à população sobre como se prevenir das picadas.
Presentes principalmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, os escorpiões amarelos vêm sendo encontrados nos últimos anos em diferentes estados do País. A tendência é de que eles se espalhem por todas as regiões, sendo facilmente transportados em caixas de frutas e entulhos de construção. Resistentes, os animais vivem em média quatro anos e podem gerar até 168 filhotes, se proliferando ainda mais no verão. Na Capital, escorpiões pertencentes ao gênero Tityus, a espécie mais agressiva desses artrópodes, foram encontrados na Lomba do Pinheiro, na zona Leste. Um morador foi picado, levado ao Hospital de Pronto-Socorro e se recuperou bem. Após o caso, agentes da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre foram até o local e encontram mais escorpiões da espécie no bairro. A pasta está divulgando informações à população sobre como se prevenir das picadas.
Em Santa Catarina, somente em 2015, o município de Itajaí recolheu 752 escorpiões, 658 da espécie Tityus serrulatus (amarela) e 94 do tipo Tityus bahiensis (marrom). Em 2014, apenas 28 amarelos haviam sido achados na cidade. Em Navegantes, a Vigilância Sanitária recolheu 21 escorpiões amarelos somente em um quarteirão do bairro Machados neste ano. De acordo com o coordenador adjunto da CGVS, José Carlos Sangiovanni, esse ainda é um caso pontual na Capital, sendo que desde 2008 a espécie vem aparecendo em Porto Alegre, mas com pouca frequência. O que a população precisa fazer para evitar a proliferação é reduzir o acúmulo de lixo e materiais de construção, como madeiras, dentro dos pátios das casas. “Em todo o Rio Grande do Sul temos o escorpião preto. A diferença é que o amarelo tem uma toxina mais grave. Da mesma forma que o preto, ele é um animal noturno, que se esconde embaixo de madeiras, sapatos, e sai durante a noite para se alimentar. As baratas são um de seus principais alimentos. Os lugares devem ser bem limpos para evitar, assim, a proliferação”, explica.
A maioria das picadas acontecem nos pés ou nas mãos e não há registros de mortes por veneno de escorpião no Estado. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2014, o Rio Grande do Sul registrou 225 casos de picadas. A CGVS recomenda que, se houver ocorrência, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico ou de emergência. Os casos que necessitarem de soro antiescorpiônico serão direcionados pela rede de atenção básica de saúde para o HPS, que mantém estoque contra animais peçonhentos (escorpiões, aranhas e cobras).
Nos acidentes considerados leves, a pessoa apresenta inchaço, vermelhidão, calor e pelos eriçados no local da picada. Nos casos moderados, somam-se sintomas como vômitos, náuseas, hipertensão e taquicardia. Os acidentes graves podem provocar vômitos intensos e frequentes, muita sudorese, agitação, aumento ou diminuição da frequência cardíaca, arritmias, contrações musculares, edema e choque.
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