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- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 22:28

O Inter não se ajuda

Qual a receita para um time que perde cinco seguidas e precisa se reabilitar? Ora, enfrentar o Internacional. Exatamente o caso de domingo, no Serra Dourada: com um futebolzinho que o credencia ao rebaixamento, rapidamente o Goiás fez dois gols na tonta defesa colorada. Somente a matemática ainda impede a desistência do Inter em relação à Libertadores; à diretoria, restou tempo de sobra para planejar o próximo ano. Com ou sem Argel, mas obrigatoriamente dispensando mais da metade do elenco.
Qual a receita para um time que perde cinco seguidas e precisa se reabilitar? Ora, enfrentar o Internacional. Exatamente o caso de domingo, no Serra Dourada: com um futebolzinho que o credencia ao rebaixamento, rapidamente o Goiás fez dois gols na tonta defesa colorada. Somente a matemática ainda impede a desistência do Inter em relação à Libertadores; à diretoria, restou tempo de sobra para planejar o próximo ano. Com ou sem Argel, mas obrigatoriamente dispensando mais da metade do elenco.
Alô, 2016!
Alisson, talvez Paulão, certamente Dourado, Sasha e Valdívia poderiam formar a espinha dorsal para 2016, ano em que o Inter completará 37 anos sem título do Brasileiro. Pelo menos desta vez não haverá o chororô de 2005, quando tinha uma equipe poderosa, perdeu o último jogo para o então rebaixado Coritiba e deixou escapar o título que o Corinthians, derrotado pelo Goiás no mesmo horário, lhe ofereceu de bandeja. Agora caberá à direção segurar os melhores e buscar reforços, com a agilidade e a convicção que lhe faltaram ao contratar seus treinadores de 2015.
Grêmio no encalço do vice
Desde o início do Brasileirão venho escrevendo: alguém tem que avisar ao Luan que ele ainda não é craque. Acho que o Roger explicou isso a ele. A fase de aprimoramento parece superada, agora Luan pode espalhar seu talento pelo gramado. Não lhe faltará companhia: o time, no segundo tempo contra o Fla, mostrou-se ajustado e eficiente, pronto a sair no encalço do Atlético-MG. Este deve estar com o moral abaixo das chuteiras, depois da sova que tomou domingo no Horto.
Dois exemplos de administração
Considero exemplar a atitude do Grêmio: estabelecer em R$ 200 mil o teto salarial para 2016, com Libertadores e tudo. A relação custo/benefício alcançada neste ano demonstra: pode-se ter bom futebol sem cometer loucuras. Aliás, há outro clube na Série A que adotou política semelhante: o Santos. Promovendo jovens, contratando veteranos por baixos salários, montou um time que encanta em campo.
Rumo à Série D
Outro dia um amigo questionava: "Sobre o Cruzeiro, nada se fala?" Claro que sim, acompanhei tanto a vitória dele sobre o Lajeadense quanto a do São José sobre o União. Amanhã conheceremos os finalistas: às 17h, no Passo D'Areia, às 20h, em Lajeado. O campeão terá uma vaga na Série D.
Uma arena rentável
Os camarotes custam uma fortuna (somente para os últimos quatro jogos do Brasileirão, valiam R$ 75 mil, para 12 pessoas) e por isso compõem o único setor da Arena Corinthians que não lota. Os demais ingressos costumam se esgotar várias semanas antes dos jogos, proporcionando rendas próximas a R$ 3 milhões. Quem não é um dos 130 mil associados em dia, dificilmente verá jogo na arena. O campeão é o Inter, com 147,2 mil sócios, mas como o ano não foi bom e as avaliações no Beira-Rio são semestrais, a próxima poderá decepcionar.
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