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JC Logística

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 15:54

Rio fará licitação de carros elétricos compartilhados

Além de vantagem do impacto zero de gases poluentes, veículos ajudam a retirar veículos privados das ruas

Além de vantagem do impacto zero de gases poluentes, veículos ajudam a retirar veículos privados das ruas


JOERG KOCH/AFP/JC
A prefeitura do Rio de Janeiro vai lançar, no primeiro semestre de 2016, uma licitação para criação de um sistema de 100 carros elétricos compartilhados, que ficarão localizados em 25 estações, no Centro e na zona Sul. A operação do serviço será da iniciativa privada. Segundo a Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, é possível que os carros já circulem durante os Jogos Olímpicos, em agosto do ano que vem.
A prefeitura do Rio de Janeiro vai lançar, no primeiro semestre de 2016, uma licitação para criação de um sistema de 100 carros elétricos compartilhados, que ficarão localizados em 25 estações, no Centro e na zona Sul. A operação do serviço será da iniciativa privada. Segundo a Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, é possível que os carros já circulem durante os Jogos Olímpicos, em agosto do ano que vem.
Os automóveis serão recarregados nos próprias estações, que ficarão em 13 bairros. O usuário poderá retirá-los utilizando um aplicativo. A cada 30 minutos de circulação com o carro, será cobrada uma tarifa no cartão de crédito cadastrado no sistema. A estimativa é de que o preço de 30 minutos de uso do veículo fique entre R$ 18,00 e R$ 23,00, de acordo com o plano de assinatura do sistema (que poderá ser anual, mensal, semanal ou diário, cada um com taxas diferentes).
O texto do edital encerrou a fase de consulta no dia 13 de novembro. Nesta fase, as empresas puderam se manifestar sobre as regras estabelecidas para o leilão. Ao todo, cinco consórcios, um deles incluindo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participaram do chamamento para participação na fase anterior do edital, a Proposta de Manifestação de Interesses (PMI).
O texto, resultante da fase de consulta pública, ainda será encaminhado para a Procuradoria e para o Tribunal de Contas do Município. Segundo Ricardo Silva, coordenador-geral de Estruturação de Projetos da secretaria, a ideia é fazer um modelo semelhante ao que regula o uso das bicicletas Bike Rio, com uma empresa operadora do serviço e outra patrocinadora, que pagará para ter a marca vinculada aos carros.
"Uma decisão que a gente tomou é não colocar dinheiro público", explica Silva, ressaltando que o patrocínio deverá ser captado pela empresa operadora. Haverá ao todo 200 vagas para os 100 carros. Nenhum deles poderá ser retirado com menos de 40% da bateria carregada. Um elemento previsto para a licitação é que ela obrigue as empresas a monitorar a frota por meio de uma central de informações, para impedir os furtos e roubos.
O modelo adotado pelo Rio é baseado nos de Amsterdã e Paris. Também estão sendo feitos testes em Curitiba e Recife, com 11 e três veículos, respectivamente. Na capital francesa, já estão à disposição três mil carros. "O que a gente sabe é que o sistema vem funcionando bem. Começou pequeno, com 100 carros, e foi se expandindo ao longo do tempo", diz o coordenador da secretaria.
Além da vantagem da emissão zero de gases poluentes, o carro elétrico reduz o trânsito, dizem as autoridades. Em Paris, um estudo feito a partir da implantação de carros elétricos indicou que, para cada veículo disponível, sete a vinte automóveis comuns deixaram de circular pelas ruas. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), há atualmente 95 veículos que utilizam apenas energia elétrica como combustível no Brasil. "O custo benefício é muito bom. Não é preciso posto de combustível para abastecer", diz Ricardo Guggisberg, presidente executivo da entidade.
 
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