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Internacional

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 16:19

Tribunal rejeita arquivar acusações de vazamento

Uso de documentos confidenciais levou jornalistas ao banco dos réus

Uso de documentos confidenciais levou jornalistas ao banco dos réus


OSSERVATORE ROMANO/AFP/JC
Um tribunal do Vaticano rejeitou ontem um pedido de dois jornalistas para arquivar acusações contra eles por publicarem documentos confidenciais na abertura de um julgamento sobre o caso.
Um tribunal do Vaticano rejeitou ontem um pedido de dois jornalistas para arquivar acusações contra eles por publicarem documentos confidenciais na abertura de um julgamento sobre o caso.
As acusações aos jornalistas Emiliano Fittipaldi e Gianluigi Nuzzi ocorrem após a publicação de livros sobre o desperdício, a ganância e problemas de gerenciamento no Vaticano, em parte baseados em documentos confidenciais da Santa Sé.
O julgamento foi aberto apesar de apelos de grupos de monitoramento da imprensa, entre eles o Comitê de Proteção aos Jornalistas e o Repórteres Sem Fronteiras. As entidades pediram o arquivamento das acusações, alegando que a liberdade de imprensa era um direito humano fundamental.
A audiência foi realizada no tribunal criminal do Vaticano. Após a leitura das acusações, Fittipaldi disse que não era acusado por publicar nada falso ou difamatório, simplesmente notícias. O promotor assistente Roberto Zannotti afirmou que a liberdade de imprensa não estava em questão, mas sim o "comportamento ilícito" dos jornalistas para obter as informações.
Os dois livros foram baseados em documentos produzidos por uma comissão de reforma nomeada pelo Papa Francisco para avaliar as finanças do Vaticano e propor mudanças. As outras três pessoas no julgamento pertenceram à comissão: o monsenhor Angelo Lucio Vallejo Balda, Francesca Chaouqui e Nicola Maio. O trio é acusado de formação de uma organização criminosa e de vazamento de documentos confidenciais.
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