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- Publicada em 26 de Outubro de 2015 às 22:41

Museu Julio de Castilhos passará por restauro

Estrutura construída em 1887 abriga a instituição museológica mais antiga do Estado

Estrutura construída em 1887 abriga a instituição museológica mais antiga do Estado


JOÃO MATTOS/JC
Jessica Gustafson
O Museu Julio de Castilhos, instituição museológica mais antiga do Estado, criada em 1903, passará por uma grande obra de restauro, que deve melhorar as condições estruturais do espaço e a conservação das peças existentes. Após realização de licitação, foi contratada a empresa para a elaboração do projeto executivo da intervenção, com custo de R$ 221,6 mil. O trabalho, que deve ser entregue em até 120 dias, inclui um diagnóstico sobre a arquitetura dos dois prédios localizados no Centro Histórico da Capital, e das instalações hidráulicas, elétrica, de informática e de acessibilidade.
O Museu Julio de Castilhos, instituição museológica mais antiga do Estado, criada em 1903, passará por uma grande obra de restauro, que deve melhorar as condições estruturais do espaço e a conservação das peças existentes. Após realização de licitação, foi contratada a empresa para a elaboração do projeto executivo da intervenção, com custo de R$ 221,6 mil. O trabalho, que deve ser entregue em até 120 dias, inclui um diagnóstico sobre a arquitetura dos dois prédios localizados no Centro Histórico da Capital, e das instalações hidráulicas, elétrica, de informática e de acessibilidade.
O museu localiza-se na última casa em que viveu o advogado, jornalista e político Julio de Castilhos presidente do Rio Grande do Sul por duas vezes. O casarão de número 1.231 da rua Duque de Caxias foi construído em 1887. Em 1980, o prédio ao lado da sede, construído entre os anos de 1917 e 1918, foi adquirido pelo governo do Estado para possibilitar a ampliação da instituição.
Os recursos são oriundos do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do governo federal, executado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A arquiteta Miriam Sartori Rodrigues, diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), diz que a obra é fundamental para a preservação do museu. "Uma das melhorias mais importantes será a criação de um local para guardar o acervo, com controle de temperatura, mantendo as condições ideais. Atualmente, as peças são guardadas em espaço inadequado, no subsolo do museu, que é muito úmido", relata.
Como era comum na época da sua criação, o acervo abrange artefatos indígenas, peças históricas, obras de arte, coleções de zoologia, botânica e mineralogia. Atualmente, mais de 11 mil objetos fazem parte do acervo, tombado como patrimônio nacional pelo Iphan.
De acordo com Miriam, a parte de museografia também será contemplada no projeto, organizando as melhores formas de exposição e conservação das peças. "Na parte da arquitetura, como se trata de restauro, tentaremos fazer as menores intervenções possíveis para ficar o mais próximo do original", ressalta.
Os valores das obras só serão conhecidos após o diagnóstico elaborado pela empresa. No projeto executivo que será entregue deve ser previsto o investimento necessário para o restauro.
Diversas reformas já foram feitas na instituição. Em 1925, foram construídos novos cômodos no fundo do prédio original; na década de 1970, foi feita uma reforma geral. Em 1997, houve a substituição do telhado e a colocação do forro. Em 2010, a fachada foi restaurada. No ano de 2013, as salas frontais receberam alguns consertos no telhado, no piso e pintura interna, sendo reabertas ao público em eventos específicos.
Além deste museu, foi contratada a elaboração de projeto semelhante para o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), com investimento de R$ 130 mil, também oriundos do PAC Cidades Históricas. O Memorial do Rio Grande do Sul e o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa devem ser contemplados em breve pelo mesmo programa.
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