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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 19:23

Para presidente da Mercedes-Benz, é preciso observar o longo prazo

O presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Phillipp Schiemer, lamentou a falta de estabilidade para investir no País e disse que, se ela existisse, mesmo em momento ruim da economia, o crescimento seria inevitável em 2016. "Mas, se não tivermos previsibilidade, se ficarmos em altos e baixos, aí fica difícil", comentou o executivo, em evento de lançamento de novos veículos da montadora, em São Bernardo do Campo.
O presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Phillipp Schiemer, lamentou a falta de estabilidade para investir no País e disse que, se ela existisse, mesmo em momento ruim da economia, o crescimento seria inevitável em 2016. "Mas, se não tivermos previsibilidade, se ficarmos em altos e baixos, aí fica difícil", comentou o executivo, em evento de lançamento de novos veículos da montadora, em São Bernardo do Campo.
Enquanto isso, declarou Schiemer, a Mercedes-Benz seguirá "arrumando a casa" para estar pronta a dar uma resposta rápida caso o mercado apresente uma melhora. "Temos de estar preparados", disse. Sobre lançar novos modelos em período de crise econômica, o executivo explicou que a empresa não pode olhar somente para o momento atual quando decide investir e tomar decisões de produto. "Tem de olhar o longo prazo, o Brasil tem um potencial muito grande de crescimento", afirmou.
O executivo também comentou o andamento do Plano de Proteção de Emprego (PPE) - no qual os funcionários têm redução da jornada e de salários, com metade da perda salarial compensada pelo governo. Ele afirmou que a Mercedes-Benz, que aderiu ao programa no final de agosto, está "muito satisfeita com os resultados".
A companhia conta com 8,9 mil trabalhadores cadastrados no programa. Mesmo com o benefício, a montadora tem hoje, segundo Schiemer, um excesso de 2 mil funcionários trabalhando. Antes da adesão ao PPE, a montadora pretendia demitir 1,5 mil trabalhadores para ajustar suas despesas ao faturamento.
Para 2015, o presidente da montadora no Brasil prevê uma produção de 40 mil unidades de veículos pesados, entre caminhões e ônibus. O resultado representa queda em relação ao passado, quando a produção atingiu o patamar de 52 mil unidades.
 
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