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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 18:32

África do Sul pode se opor à compra da SABMiller

Reguladores sul-africanos podem representar um entrave para a conclusão da compra da SABMiller pela AB InBev, já que autoridades do país devem examinar como o negócio afeta os empregos e as receitas nacionais. Autoridades do Ministério das Finanças, do órgão que busca garantir a concorrência e sindicatos preparam-se para analisar a proposta de
Reguladores sul-africanos podem representar um entrave para a conclusão da compra da SABMiller pela AB InBev, já que autoridades do país devem examinar como o negócio afeta os empregos e as receitas nacionais. Autoridades do Ministério das Finanças, do órgão que busca garantir a concorrência e sindicatos preparam-se para analisar a proposta de
US$ 104,2 bilhões, que pode criar a cervejaria que controlará boa parte do mercado global.
A transação "pode requerer a aprovação do Ministério das Finanças", afirmou Phumza Macanda, porta-voz do Tesouro sul-africano, nesta quarta-feira, citando as condições impostas pelo governo da África do Sul para a SABMiller, no final dos anos 1990, quando a companhia mudou a principal bolsa em que suas ações são negociadas de Johannesburgo para Londres. "Algumas condições foram impostas à SAB quando ela mudou seu domicílio para Londres", disse Macanda, em e-mail, em resposta a questões sobre o possível papel regulatório da África do Sul na transação.
A funcionária não especificou quais seriam essas condições, mas disse que elas "se relacionam em geral ao interesse público sul-africano, às operações da holding sul-africana e a ativos ou a qualquer receita das vendas". Segundo Macanda, uma vez que o acordo for formalmente notificado a autoridades do país, o ministro das Finanças fará todo o necessário para cumprir as condições existentes. "A África do Sul apoiou suas companhias quando buscavam crescer de sua base doméstica para o restante do mundo, levando em conta fatores objetivos, como o impacto sobre a economia e a base de impostos", afirmou.
A comissão de competição do país também terá de revisar a aquisição por qualquer violação de regras sobre dominância do mercado ou outras leis antitruste, mas ainda não foi formalmente notificado sobre o negócio, disse um porta-voz da comissão.
Sindicatos que representam os trabalhadores das operações sul-africanas da SABMiller já se preparam para disputas. O Food and Allied Workers Union disse que buscará "usar todos os meios disponíveis" para se opor ao negócio.
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