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JC Logística

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 17:15

BRs têm um padrão razoável de segurança, avalia pesquisador da Ufrgs

Para o professor João Fortini Albano, embora apresentem problemas pontuais, como buracos e ondulações em alguns trechos, as rodovias federais, sob o ponto de vista de projetos e traçados, possuem um nível de qualidade um pouco acima da média, comparadas às rodovias estaduais. "Resumidamente, estão em um padrão razoável de condições para trafegabilidade segura", diz Albano.
Para o professor João Fortini Albano, embora apresentem problemas pontuais, como buracos e ondulações em alguns trechos, as rodovias federais, sob o ponto de vista de projetos e traçados, possuem um nível de qualidade um pouco acima da média, comparadas às rodovias estaduais. "Resumidamente, estão em um padrão razoável de condições para trafegabilidade segura", diz Albano.
A principal demanda, no que se refere a traçado, é a duplicação de determinados trechos. De acordo com Albano, a extensão lateral aumentaria a segurança na BR-386, a partir de Lajeado; a da BR-287, nos trechos de Venâncio Aires, acesso a Santa Cruz e Santa Maria; a BR-290, que precisaria ser duplicada até o acesso a Cachoeira; além da BR-116. Ao mesmo tempo, as obras precisam ser acompanhadas de estruturas complementares, como passarelas, para evitar atropelamento de pedestres.
A duplicação evitaria as colisões mais perigosas para motoristas e passageiros, como os choques frontais em ultrapassagens. "Uma rodovia duplicada praticamente elimina esse e outros tipo de acidente", destaca Albano. Restariam como problemas ocasionais, por exemplo, as colisões traseiras e as saídas de pista, que, para a segurança dos passageiros, são consideradas ocorrências menos danosas, umas vez que dispendem muito menos energia do que os choques frontais.
Segundo o relatório de gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), a BR-386 está em duplicação de 33,8 quilômetros no trecho entre Tabaí e Estrela, com 4,5 quilômetros pavimentados no fim de 2014. A duplicação dos 85 quilômetros entre Pelotas e Rio Grande tinha, até janeiro, 30% do contorno rodoviário concluído. A autarquia destaca a conclusão, em 2014, da BR 448, a Rodovia do Parque, com 22,3 quilômetros entre Sapucaia e Porto Alegre, desafogando parte do tráfego da BR-116.
O superintendente regional do Dnit no Estado, Hirata Pinheiro da Silva, destaca que são mais de R$ 5,5 milhões em contratos no Estado para melhorias na malha. Além disso, em relação à fiscalização, são 355 faixas monitoradas por radares. Em duplicação, segundo Hirata, estão as coincidentes BR-158 e BR-287, em Santa Maria; o contorno de Pelotas, a BR-116 e BR-392. "A BR-386 está em fase final enquanto a BR-116 está em torno de 50% concluída. Esta última, segundo nossa previsão inicial, é ficar pronta em meados de 2017", completa Pinheiro.
Todos os especialistas ouvidos pelo Jornal do Comércio para essa reportagem concordam que as concessões ou Parcerias Público Privadas (PPP) são uma saída importante para a ampliação e qualificação da malha viária com vistas a evitar acidentes. Nesse sentido, apenas os contratos já celebrados pelo Programa de Investimento e Logística deveram injetar R$ 55 bilhões em melhorias em rodovias federais nos próximos cinco anos. A primeira etapa do projeto prevê a duplicação de 3,5 mil quilômetros.
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