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OPINIÃO

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 18:05

Uma nova forma para atrair os recrutadores

 Daniela Borba arquivo pessoal

Daniela Borba arquivo pessoal


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
A atual crise financeira que assola o País faz o índice de desemprego aumentar drasticamente. Segundo a FEE (Fundação de Economia e Estatística) a taxa total vem subindo há meses chegando aos preocupantes 9,7% no mês de agosto deste ano. Isso significa dizer que, considerando Porto Alegre e Região Metropolitana, nos últimos meses, cerca de 20 mil pessoas a mais estão procurando emprego. Ainda nesta pesquisa, constatou-se que 184 mil indivíduos estejam desempregados.
A atual crise financeira que assola o País faz o índice de desemprego aumentar drasticamente. Segundo a FEE (Fundação de Economia e Estatística) a taxa total vem subindo há meses chegando aos preocupantes 9,7% no mês de agosto deste ano. Isso significa dizer que, considerando Porto Alegre e Região Metropolitana, nos últimos meses, cerca de 20 mil pessoas a mais estão procurando emprego. Ainda nesta pesquisa, constatou-se que 184 mil indivíduos estejam desempregados.
Em meio a toda essa instabilidade e retração, aumenta-se o número de concorrentes às vagas enquanto estas diminuem cada vez mais. Os recrutadores passam a receber milhares de currículos para a mesma oportunidade, tornando a concorrência cada vez mais acirrada. E a pergunta que ecoa em todo bom profissional é: como faço para atrair o olhar dos recrutadores e me destacar deste atual cenário no mercado de trabalho?
O que tenho observado no dia a dia e conversando com colegas da área me leva a uma resposta aos candidatos: inove! A maioria dos concorrentes também possuem cursos, especializações e experiências. Para chamar atenção dos recrutadores é preciso ir além do básico. É necessário sair da zona de conforto e utilizar-se de todas as ferramentas que propiciem maior visualização por parte dos avaliadores.
Sabemos que o cenário está cada vez mais desestimulante para quem está atrás de oportunidades causando desamino e desmotivação por parte dos profissionais. Para a economista da FEE Iracema Castelo Branco, "é possível que essas pessoas tenham desistido de procurar emprego por enquanto, com perda da esperança. É o que chamamos de desemprego pelo desalento".
É sabido que o tempo médio de recolocação no mercado de trabalho varia em torno de 4 a 6 meses e, em alguns casos, chega a 12 meses. Muitos fatores contribuem para esta demora: seja o atual cenário com altas taxas de desemprego ou seja pela desesperança que assola muitos profissionais. Entretanto, para aqueles que não se deixam vencer, buscam se destacar e estão por dentro das ferramentas e novidades é questão de tempo para retornar ao trabalho.
Para driblar as estatísticas de desemprego e não deixar a diminuição das ofertas afetarem a sua carreira é preciso saber se expor com assertividade. Como candidato é preciso avaliar de que forma você irá realmente transmitir o seu diferencial. Além das redes sociais, sabemos que outras ferramentas, como o videocurrículo por exemplo, possibilitam ao candidato contar sua história, mostrar sua postura e a forma como se comunica.
Para quem ainda está se perguntando o que é um videocurrículo, aqui vai um breve esclarecimento: nada menos que a ferramenta mais inovadora e revolucionária quando o assunto é estratégia para chamar atenção de recrutadores e se diferenciar da grande maioria. Em forma de vídeo, seu currículo inicial é analisado, reformulado e seu foco de carreira, ou seja, seu interesse profissional é destacado. Suas experiências mais importantes são evidenciadas através de uma gravação em estúdio e de forma profissional.
É através da gravação do videocurrículo, prática já realizada em outros países, que se possibilita ao candidato contar sua história, mostrar sua postura e a forma como se comunica. Os recrutadores podem analisar a sua desenvoltura e seu jeito de ser. Além de expor como você argumenta e forma suas opiniões, surge como uma ótima novidade para quem busca fugir dos altos índices de desemprego e garantir sua recolocação.
Nada mais desafiador do que inovar em tempos de crise e garantir a vaga tão almejada. Mude, quebre as barreiras e faça parte do grupo de profissionais mais disputados pelos recrutadores. É um ano de crise: vai ficar assistindo as chances passarem por você ou vai assumir o controle da sua vida profissional?
Consultora em RH

Compliance no setor de telesserviços

O termo compliance, para muitos, soa desconhecido. Contudo, o seu sentido é bem simples e funcional. Uma cartilha de compliance nada mais é do que um manual, que uma determinada empresa pode adotar como base para a tomada de novas decisões de planejamento e de mercado, visando sempre às boas práticas de proteção corporativa e de gestão de riscos.
O objetivo fim é que a empresa adote regras negociais mais claras e transparentes, com o escopo de ser vista pela sociedade e pelos seus consumidores como uma companhia que visa à anticorrupção.
Com o advento da Lei nº 12.846/2013, conhecida popularmente como Lei Anticorrupção, a legislação brasileira torna-se mais rigorosa na batalha contra ilicitudes. Tal lei fez com que o ordenamento jurídico brasileiro se encaixasse em padrões antes vistos apenas em países de Primeiro Mundo.
Atualmente, quando as empresas são responsabilizadas por condutas ilícitas contra a administração pública, elas podem ser multadas em até 20% de seu faturamento bruto.
Para tentar colocar em prática e exemplificar o uso correto de uma cartilha de compliance, é possível tomar como base o serviço prestado pelas empresas de telesserviços.
Hoje em dia, por mais que haja um Decreto Federal (nº 6.523/2008) fixando normas exclusivas aos serviços de atendimento ao consumidor, ele não é tão eficiente, tendo em vista o crescente número de reclamações contra esse tipo de atendimento, segundo informações do Ministério da Justiça.
Diante de tantas insatisfações nesse setor, o que fazer?
Grande parte dessas reclamações tem como principal origem o mau treinamento dos funcionários, além de imaturidade em boa parte deles. Vale lembrar que o emprego de atendente de call center costumeiramente é a porta de entrada para a vida profissional desses funcionários, ainda muito jovens.
Diante disso, muitas empresas do segmento são vistas como as que mais descumprem a legislação trabalhista brasileira. Tal classificação acontece em virtude do grande fluxo de mudanças no quadro de funcionários.
Ainda que a alta rotatividade dificulte o estabelecimento de padrões, é de inteira responsabilidade da empresa adotar normas e práticas capazes de mudar, de transformar esse rótulo.
A principal medida a ser tomada nesse caso seria formar e capacitar melhor seus funcionários, fazendo com que a empresa trabalhe em conformidade com as regulamentações. Um manual, uma cartilha de compliance é essencial, nesse sentido.
A tarefa não é das mais simples, mas é benéfica para todos os atores desse setor. Para os profissionais, que passam a ter melhor ambiente profissional, para as empresas que verão reduzidos os valores gastos com indenizações e multas pagas atualmente, e, claro, para os consumidores, que sentirão sensível evolução no serviço a eles prestado.
Especialista em Direito Empresarial, associado do escritório Terçariol , Yamazaki, Calazans e Vieira Dias Advogados

Empilhando soluções na contramão da crise

Em épocas de expansão da economia, o que realmente importa para a maioria das empresas é velocidade de resposta às demandas do mercado e o lançamento contínuo de novos produtos, gerando demanda e ampliando a participação no mercado. Neste modo de operação, ganhos de produtividade nem sempre são prioritários.
Pois bem, em épocas de contração drástica de demanda a primeira reação é preservar o caixa, olhar criticamente o lançamento de novos produtos e principalmente buscar ganhos de produtividade.
A crise da Irlanda nos últimos anos, por exemplo, obrigou empresas a se voltarem para o exterior e desenvolver produtos desejados em tempos de vacas magras. Tornando-se polo no desenvolvimento de uma tecnologia exclusiva e na fabricação de produtos específicos, no caso, empilhadeiras especializadas em inversão de movimentos, a Irlanda prosperou no segmento apesar das condições adversas.
Mas por que isso está acontecendo no Brasil em tempos de economia fragilizada? Os diferenciais no segmento são a promessa de ganhos de espaço e produtividade com equipamentos que operam dentro e fora do prédio, substituindo duas empilhadeiras e seus operadores - as de uso interno e externo, reduzindo a largura do corredor e aumentando a capacidade de estocagem, eliminando a necessidade por depósitos terceirizados e os custos associados de aluguel e movimentação de material que não agrega valor. Assim, soluções que reduzem manuseio adicional, distâncias percorridas e áreas de armazenagem têm efeito imediato em produtividade ou como uma forma de preservar a rentabilidade em tempos de vendas encolhendo.
Agência de desenvolvimento do governo irlandês, a Enterprise Ireland ratifica as soluções customizadas de movimentação de material no segmento de empilhadeiras como símbolo do empreendedorismo do país no Brasil.
Devidamente chancelada pela Embaixada da Irlanda no Brasil, a Enterprise Ireland é responsável pelo desenvolvimento e crescimento das empresas irlandesas nos mercados mundiais e intensifica o relacionamento com empresários brasileiros interessados em estreitar o relacionamento comercial com empresas irlandesas.
Engenheiro, administrador e diretor da Combilift do Brasil