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2° Caderno

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 18:26

Fórmula auxilia médicos a lidar com pé diabético

Uma fórmula matemática desenvolvida em pesquisa realizada no Instituto de Química (IQ) da USP e no hospital de ensino da Faculdade de Medicina do ABC (Fmabc) utiliza dados sobre o estado de pacientes com pé diabético (doença vascular periférica) para apontar qual a forma mais adequada de lidar com a doença. Causado pelo diabetes, o pé diabético é um problema circulatório que provoca úlceras nos pés e pode desencadear infecção generalizada, amputação de pernas e pés e levar à morte. A fórmula não necessita de computador para ser aplicada e pode ser usada pelos médicos para decidir entre o tratamento clínico com terapia fotodinâmica (PDT) ou a amputação.
Uma fórmula matemática desenvolvida em pesquisa realizada no Instituto de Química (IQ) da USP e no hospital de ensino da Faculdade de Medicina do ABC (Fmabc) utiliza dados sobre o estado de pacientes com pé diabético (doença vascular periférica) para apontar qual a forma mais adequada de lidar com a doença. Causado pelo diabetes, o pé diabético é um problema circulatório que provoca úlceras nos pés e pode desencadear infecção generalizada, amputação de pernas e pés e levar à morte. A fórmula não necessita de computador para ser aplicada e pode ser usada pelos médicos para decidir entre o tratamento clínico com terapia fotodinâmica (PDT) ou a amputação.
De acordo com Maurício Baptista, autor da pesquisa, o pé diabético é uma das complicações mais temidas pelos pacientes com diabetes mellitus, sendo a causa mais comum de amputações não traumáticas. "A deficiência na microcirculação periférica do sangue leva a um quadro de neuropatia (problemas nos nervos), facilitando o aparecimento de ulcerações no pé e infecções por micro-organismos", conta. As infecções podem alcançar o tecido dos ossos e causar osteomielite (inflamação óssea). "Cerca de 80% das amputaçõesde membros inferiores, pernas e pés, são feitas em pacientes diabéticos com a doença. Essas amputações causam significativa redução da mobilidade e piora da qualidade de vida".
Devido à dificuldade de se tratar a infecção do pé diabético com antibióticos e para evitar que essa infecção se espalhe pelo organismo, podendo até ser causa de morte, é indicada a abordagem cirúrgica de limpeza dos tecidos doentes. "A amputação de dedos, de pés ou de pernas pode ser necessária, dependendo da gravidade da úlcera e da infecção, mas é uma escolha difícil", ressalta Baptista. "A partir dessa fórmula fica mais fácil decidir entre o tratamento clínico conservador (PDT) ou a opção cirúrgica".
A pesquisa contou com a colaboração do Laboratório de Processos Fotoinduzidos e Interfaces na USP, que conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por meio de um projeto temático e do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) Redoxoma, sediado no IQ. Os estudos também tiveram a colaboração de professores da Fmabc. (Agência USP)
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