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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2015 às 18:01

Desemprego entre maio e julho chega a 8,6%

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6%, ficando acima da taxa medida no mesmo período do ano anterior (6,9%) e superando também a taxa do trimestre encerrado em abril de 2015 (8%). Esta é a maior taxa da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Apenas neste ano, o número de pessoas desocupadas subiu 1,8 milhão.
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6%, ficando acima da taxa medida no mesmo período do ano anterior (6,9%) e superando também a taxa do trimestre encerrado em abril de 2015 (8%). Esta é a maior taxa da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Apenas neste ano, o número de pessoas desocupadas subiu 1,8 milhão.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em julho, havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas. A estimativa é 7,4% superior à do trimestre encerrado em abril de 2015 (8 milhões de desempregados) e 26,6% superior à do mesmo período em 2014 (6,8 milhões).
A pesquisa indica, ainda, que o número de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em julho foi estimado em 92,2 milhões. O dado não variou estatisticamente na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2015 e nem em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o levantamento, o rendimento médio real do trabalhador (R$ 1.881,00) ficou estável comparado ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (R$ 1.897,00). Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.844,00), houve alta de 2%.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em julho de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2015, junho/2015 e julho/2015.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada caiu 0,9% no trimestre encerrado em julho (menos 337 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em abril. Na comparação com o mesmo período de 2014, a redução foi mais acentuada: 2,5%, que corresponde a 927 mil pessoas. O rendimento dos trabalhadores domésticos e o dos empregados do setor público caíram 1,6% e 1,8%, respectivamente, no trimestre encerrado em julho frente ao trimestre anterior, encerrado em abril. Apenas os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentaram variação positiva em seus rendimentos no período da pesquisa, com crescimento de 2,9%.
As demissões no setor da construção podem ser a principal razão por trás do grande aumento no número de trabalhadores por conta própria, afirmou ontem Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. No trimestre até julho, 365 mil pessoas perderam o emprego no setor da construção em relação a igual período de 2014.
"As construtoras demitem, os pedreiros perdem o emprego. Agora, se ele perdeu emprego, vai fazer um bico e trabalhar por conta própria", explicou Azeredo. "Então, a construção pode ser a grande responsável por aumento de conta própria", acrescentou. Esses bicos podem ser no próprio setor ou em outro segmento.
Além da construção, a indústria registrou perda de 249 mil vagas no trimestre até julho ante igual período de 2014. Nesse intervalo, agricultura e pecuária fecharam 188 mil postos. Nas demais atividades, houve contratações: comércio (196 mil), transportes (107 mil), alojamento e alimentação (237 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (207 mil), administração pública (190 mil), outros serviços (79 mil) e serviços domésticos (44 mil).
 
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