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Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2018 às 17:13

Petroleiros iniciam greve de 72 horas nesta quarta; veja qual será o impacto

Categoria está mobilizada desde sábado na frente da Refap

Categoria está mobilizada desde sábado na frente da Refap


Gilnei Niche/Divulgação/JC
Luis Filipe Gunther
Anunciada no sábado (26), a categoria dos petroleiros inicia nesta quarta-feira (30) uma paralisação que deve durar até o final da semana, quando sindicato e categoria vão reavaliar as condições para a retomada da produção ou pela continuidade da greve.
Anunciada no sábado (26), a categoria dos petroleiros inicia nesta quarta-feira (30) uma paralisação que deve durar até o final da semana, quando sindicato e categoria vão reavaliar as condições para a retomada da produção ou pela continuidade da greve.
A greve de advertência começará na madrugada quando, ao invés de fazer a troca de turno dos funcionários, os manifestantes irão fechar os portões das refinarias. Ninguém deverá entrar ou sair. Os servidores que permanecerem dentro do pátio da Petrobras deverão seguir com as atividades dos próximos seis turnos. "Nós pedimos para a empresa diminuir a carga de trabalho para que os trabalhadores não sejam sobrecarregados e assim possam intercalar durante os turnos", afirma o presidente do SindiPetro-RS, Fernando Maia.
Durante os três dias, quem ficará responsável pela segurança e saúde dos funcionários, de acordo com Maia, é a Petrobras. O sindicalista afirma que "todo atendimento deverá ser feito pela estatal, caso as medidas tomadas pela empresa sejam rigorosas e agressiva, a responsabilidade criminal será dela".
Por não ser uma distribuidora, a parada na refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, não vai prejudicar o carregamento dos combustíveis – que deve ser feito nas distribuidoras ao redor. Porém, o Parque de Tanqueamento, onde são repassados os combustíveis, estará fechado, não havendo o reabastecimento das distribuidoras. O mesmo bloqueio acontecerá com as termoelétricas, terminais e dutos e setor de fertilizantes da Petrobras em todo o país.
A paralisação deve causar novos prejuízos a Petrobras, que viu suas ações se desvalorizarem na Bolsa  com a greve dos caminhoneiros. Com a greve, a estatal vai deixar de vender 2,68 milhões de barris de petróleo (média do mês de maio) e 79,0 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, além das perdas com a paralisação na produção de fertilizantes. 
A categoria reivindica o cancelamento do processo de privatização dos polos Sul e Norte, a adoção de uma nova política de preços e a redução no valor dos combustíveis e do gás de cozinha. 
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